Guarda recebe R$ 4,5 milhões para expandir seguro climático digital no agronegócio

Guarda investe R$ 4,5 mi para ampliar seguro climático digital no agronegócio com inteligência artificial e dados de satélite.
16/12/2025 às 15:04 | Atualizado há 3 dias
               
Descrição destaca seguro climático digital com cotação e indenização rápidas online. (Imagem/Reprodução: Startupi)

A insurtech brasileira Guarda anunciou um investimento de R$ 4,5 milhões para aprimorar sua infraestrutura e expandir o seguro climático digital voltado ao agronegócio. A rodada foi liderada pela Randon Ventures, com aportes de investidores do setor agrícola, segurador e fintech.

O modelo da Guarda utiliza parâmetros climáticos como volume de chuva e seca, monitorados por satélites e inteligência artificial. Isso permite a automatização da precificação do risco, contratos digitais rápidos e indenização ágil em até 30 dias.

Com o aporte, a empresa planeja integrar o seguro digital a operações como crédito rural e venda de insumos, facilitando o acesso para produtores e ampliando sua atuação em cooperativas, revendas e instituições financeiras nas regiões agrícolas brasileiras.

A insurtech brasileira Guarda anunciou um investimento de R$ 4,5 milhões para aprimorar sua infraestrutura e expandir o seguro climático digital voltado ao agronegócio. A rodada foi liderada pela Randon Ventures, com investimentos de nomes relevantes dos setores agrícola, segurador e fintech.

A empresa aposta em um modelo distinto do seguro tradicional, baseado em parâmetros climáticos como volume de chuva e seca, monitorados via dados de satélite e inteligência artificial. Essa abordagem automatiza a precificação do risco e oferece contratos 100% digitais, com cotação rápida e indenizações pagas em até 30 dias após o evento climático.

Apesar do agronegócio representar cerca de 25% do PIB brasileiro, menos de 10% das áreas cultivadas possuem seguro. Em países desenvolvidos, esse índice ultrapassa 40%. A Guarda visa reduzir custos operacionais ao eliminar inspeções in loco e análises subjetivas, facilitando o acesso para produtores sem histórico de seguro.

O aporte financiará também a integração do seguro a operações já existentes, como crédito rural e venda de insumos, permitindo contratação automática durante essas transações. A estratégia busca ampliar a atuação da Guardas em cooperativas, revendas e instituições financeiras nas principais regiões agrícolas do país.

Os fundadores, Paula Mendes Caldeira e Luiz Fernando Guerreiro, destacam a digitalização completa do serviço como fator chave para escalar o modelo paramétrico e tornar o seguro climático uma ferramenta mais acessível e eficiente para o agronegócio brasileiro.

Via Startupi

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.