A insurtech brasileira Guarda anunciou um investimento de R$ 4,5 milhões para aprimorar sua infraestrutura e expandir o seguro climático digital voltado ao agronegócio. A rodada foi liderada pela Randon Ventures, com aportes de investidores do setor agrícola, segurador e fintech.
O modelo da Guarda utiliza parâmetros climáticos como volume de chuva e seca, monitorados por satélites e inteligência artificial. Isso permite a automatização da precificação do risco, contratos digitais rápidos e indenização ágil em até 30 dias.
Com o aporte, a empresa planeja integrar o seguro digital a operações como crédito rural e venda de insumos, facilitando o acesso para produtores e ampliando sua atuação em cooperativas, revendas e instituições financeiras nas regiões agrícolas brasileiras.
A insurtech brasileira Guarda anunciou um investimento de R$ 4,5 milhões para aprimorar sua infraestrutura e expandir o seguro climático digital voltado ao agronegócio. A rodada foi liderada pela Randon Ventures, com investimentos de nomes relevantes dos setores agrícola, segurador e fintech.
A empresa aposta em um modelo distinto do seguro tradicional, baseado em parâmetros climáticos como volume de chuva e seca, monitorados via dados de satélite e inteligência artificial. Essa abordagem automatiza a precificação do risco e oferece contratos 100% digitais, com cotação rápida e indenizações pagas em até 30 dias após o evento climático.
Apesar do agronegócio representar cerca de 25% do PIB brasileiro, menos de 10% das áreas cultivadas possuem seguro. Em países desenvolvidos, esse índice ultrapassa 40%. A Guarda visa reduzir custos operacionais ao eliminar inspeções in loco e análises subjetivas, facilitando o acesso para produtores sem histórico de seguro.
O aporte financiará também a integração do seguro a operações já existentes, como crédito rural e venda de insumos, permitindo contratação automática durante essas transações. A estratégia busca ampliar a atuação da Guardas em cooperativas, revendas e instituições financeiras nas principais regiões agrícolas do país.
Os fundadores, Paula Mendes Caldeira e Luiz Fernando Guerreiro, destacam a digitalização completa do serviço como fator chave para escalar o modelo paramétrico e tornar o seguro climático uma ferramenta mais acessível e eficiente para o agronegócio brasileiro.
Via Startupi