O governo federal anunciou um investimento de R$ 6 bilhões no BNDES para viabilizar uma nova linha de crédito destinada à compra de caminhões novos e seminovos. A iniciativa tem o objetivo de estimular a renovação da frota e incentivar o setor de transporte rodoviário.
A linha contará com taxas definidas pelo Conselho Monetário Nacional e sua continuidade depende da aprovação do Congresso. O financiamento será voltado a caminhoneiros autônomos, cooperativas e empresas do setor, com restrições para veículos nacionais e seminovos.
Essa medida busca dinamizar o transporte de cargas, setor vital para a economia, sem comprometer a meta fiscal, apesar do impacto na dívida pública. O aporte combina recursos do Tesouro e do próprio BNDES para fortalecer o segmento.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou um aporte de R$ 6 bilhões no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico) para criar uma nova linha de crédito voltada à compra de caminhões novos e seminovos. A medida foi publicada por meio de Medida Provisória (MP), com vigência imediata, combinando recursos do Tesouro Nacional e do caixa do próprio banco.
A linha de crédito terá taxas de juros a serem definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para seguir funcionando. O público-alvo envolve caminhoneiros autônomos, cooperativas de transporte rodoviário, empresários individuais e pessoas jurídicas do setor de transporte rodoviário.
Essa iniciativa restringe o financiamento para caminhões novos a veículos de fabricação nacional, enquanto o crédito para seminovos ficará disponível somente para caminhoneiros autônomos e associados a cooperativas. O objetivo é estimular a compra de caminhões, motivada pela desaceleração apontada no setor de transporte rodoviário.
Embora o aporte figure como despesa financeira, não compromete o cumprimento da meta fiscal, mas impacta a dívida pública do Brasil. A ação integra esforços para dinamizar o setor de transporte de cargas, considerado crucial para a economia nacional.
O uso combinado de recursos públicos e do BNDES para esta linha de crédito reforça a estratégia do governo para fomentar renovação da frota e incentivar o setor de transporte, que enfrenta desafios recentes de retração.
Via InfoMoney
