Petróleo venezuelano é alvo na campanha de Trump contra Maduro

Trump intensifica campanha contra Maduro com foco no petróleo da Venezuela, buscando controlar reservas estratégicas.
17/12/2025 às 07:41 | Atualizado há 3 dias
               
Venezuela tem 17% das reservas de petróleo, com forte presença da China na indústria. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

A Venezuela possui cerca de 17% das reservas mundiais de petróleo, o que a torna estratégica na disputa liderada por Donald Trump contra o governo de Nicolás Maduro.

Os EUA têm intensificado ações para limitar a influência da China no setor petrolífero venezuelano, incluindo apreensão de navios-tanque e sanções ao petróleo local.

Essa campanha visa restringir a economia da Venezuela e garantir maior acesso americano às reservas energéticas, enquanto enfrenta resistência do governo Maduro e riscos políticos.

A Venezuela acumula cerca de 17% das reservas globais de petróleo, um volume quase quatro vezes maior que o dos Estados Unidos. Esse dado posiciona o país no centro de uma campanha estratégica liderada por Donald Trump contra o governo de Nicolás Maduro. O interesse do ex-presidente americano não é oculto: busca ampliar o acesso dos EUA a esses recursos, que já foram tema de negociações e tentativas de intervenção.

Na prática, a campanha inclui ações como a apreensão de navios-tanque que transportavam óleo venezuelano para Cuba e China, além de esforços para reduzir a influência chinesa no setor petrolífero local. Durante conversas reservadas, Trump manifestou repetidamente o desejo de “ficar com o petróleo” da Venezuela, alinhando isso a uma abordagem mais ampla de segurança nacional focada no domínio energético e hemisférico.

María Corina Machado, líder da oposição venezuelana e vencedora do Prêmio Nobel da Paz, tem sido uma voz ativa no tema, defendendo a abertura total do setor para empresas americanas, destacando o potencial do país para exploração upstream, midstream e downstream. Contudo, a resistência de Maduro e a presença chinesa na indústria dificultam avanços nesse sentido.

Além das tensões políticas, especialistas alertam que eventuais intervenções ou mudanças no controle tendem a gerar instabilidade, o que pode afastar investidores estrangeiros. Enquanto isso, os Estados Unidos seguem intensificando a pressão sobre a principal fonte de renda venezuelana, reforçando a apreensão de embarcações e impondo sanções ao setor petrolífero, numa estratégia que visa impactar diretamente a economia local e a influência de Maduro.

Via InfoMoney

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.