Mercado Imobiliário Brasileiro Registra 33 Fusões e Aquisições em 2025

Mercado imobiliário brasileiro registra 33 fusões e aquisições em 2025, com queda frente a 2024 e destaque para transações domésticas.
17/12/2025 às 07:45 | Atualizado há 5 dias
               
Investidores estrangeiros mais cautelosos, foco em fusões locais e ativos consolidados. (Imagem/Reprodução: Forbes)

Entre janeiro e setembro de 2025, o mercado imobiliário brasileiro contabilizou 33 fusões e aquisições, segundo levantamento da KPMG. O número representa uma queda de 15,38% em relação ao mesmo período de 2024, em meio a juros altos, aumento dos custos de construção e maior cautela dos investidores.

Das operações registradas, 24 foram em empresas nacionais, enquanto a participação internacional foi limitada, com apenas duas transações envolvendo companhias estrangeiras. O setor de shoppings também movimentou valores expressivos, destacando-se vendas e aquisições relevantes no Rio de Janeiro e em outras regiões.

Os custos elevados dos materiais, como cimento e aço, e a taxa Selic em 15% impactam o mercado, tornando o financiamento mais caro. Para 2026, a expectativa é que o volume de fusões e aquisições se mantenha estável, refletindo a resiliência do setor diante do cenário econômico atual.

O mercado imobiliário brasileiro registrou 33 operações de fusões e aquisições entre janeiro e setembro de 2025, apresentando uma queda de 15,38% em comparação ao mesmo período de 2024, quando ocorreram 39 negócios, segundo levantamento da KPMG. Esse cenário reflete um ambiente marcado por juros elevados, aumento nos custos de construção e maior cautela dos investidores.

Do total de transações, 24 foram exclusivamente domésticas, enquanto a participação estrangeira permaneceu restrita, com apenas duas operações envolvendo companhias internacionais adquirindo ativos no Brasil. O destaque fica para negócios como a compra da Cyrela Asteca pela Riva no Rio de Janeiro e a aquisição da Best Center pelo fundo TG Renda Urbana Master, avaliada em R$ 308,5 milhões.

O mercado de shoppings também movimentou valores significativos, com a Ancar Ivanhoe vendida ao Grupo Savoy por R$ 560 milhões e a participação de 24% do Shopping Pátio Cianê adquirida pelo fundo HSML11 por R$ 71,6 milhões. O Rio Anil Shopping foi comprado pelo fundo MALL11 em operação de R$ 172 milhões.

Os custos de materiais como cimento e aço subiram entre 6% e 10%, comprimindo a taxa interna de retorno dos projetos, enquanto a Selic permanece em 15%, tornando o financiamento imobiliário mais caro. Como consequência, investidores priorizam ativos consolidados e regiões com maior demanda previsível, com capital nacional assumindo o protagonismo diante da cautela internacional.

Para 2026, a expectativa é que o volume de fusões e aquisições se mantenha estável, refletindo a resiliência do setor em um ambiente econômico desafiador, sem sinais de grandes variações no curto prazo.

Via Forbes Brasil

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.