Entre janeiro e setembro de 2025, o mercado imobiliário brasileiro contabilizou 33 fusões e aquisições, segundo levantamento da KPMG. O número representa uma queda de 15,38% em relação ao mesmo período de 2024, em meio a juros altos, aumento dos custos de construção e maior cautela dos investidores.
Das operações registradas, 24 foram em empresas nacionais, enquanto a participação internacional foi limitada, com apenas duas transações envolvendo companhias estrangeiras. O setor de shoppings também movimentou valores expressivos, destacando-se vendas e aquisições relevantes no Rio de Janeiro e em outras regiões.
Os custos elevados dos materiais, como cimento e aço, e a taxa Selic em 15% impactam o mercado, tornando o financiamento mais caro. Para 2026, a expectativa é que o volume de fusões e aquisições se mantenha estável, refletindo a resiliência do setor diante do cenário econômico atual.
O mercado imobiliário brasileiro registrou 33 operações de fusões e aquisições entre janeiro e setembro de 2025, apresentando uma queda de 15,38% em comparação ao mesmo período de 2024, quando ocorreram 39 negócios, segundo levantamento da KPMG. Esse cenário reflete um ambiente marcado por juros elevados, aumento nos custos de construção e maior cautela dos investidores.
Do total de transações, 24 foram exclusivamente domésticas, enquanto a participação estrangeira permaneceu restrita, com apenas duas operações envolvendo companhias internacionais adquirindo ativos no Brasil. O destaque fica para negócios como a compra da Cyrela Asteca pela Riva no Rio de Janeiro e a aquisição da Best Center pelo fundo TG Renda Urbana Master, avaliada em R$ 308,5 milhões.
O mercado de shoppings também movimentou valores significativos, com a Ancar Ivanhoe vendida ao Grupo Savoy por R$ 560 milhões e a participação de 24% do Shopping Pátio Cianê adquirida pelo fundo HSML11 por R$ 71,6 milhões. O Rio Anil Shopping foi comprado pelo fundo MALL11 em operação de R$ 172 milhões.
Os custos de materiais como cimento e aço subiram entre 6% e 10%, comprimindo a taxa interna de retorno dos projetos, enquanto a Selic permanece em 15%, tornando o financiamento imobiliário mais caro. Como consequência, investidores priorizam ativos consolidados e regiões com maior demanda previsível, com capital nacional assumindo o protagonismo diante da cautela internacional.
Para 2026, a expectativa é que o volume de fusões e aquisições se mantenha estável, refletindo a resiliência do setor em um ambiente econômico desafiador, sem sinais de grandes variações no curto prazo.
Via Forbes Brasil