UBS BB ajusta preço-alvo da Copasa com foco em privatização

UBS BB revisa para cima preço-alvo da Copasa, destacando impacto da possível privatização no valor das ações.
17/12/2025 às 12:01 | Atualizado há 5 dias
               
UBS BB mantém recomendação neutra para Copasa e eleva preço-alvo para 2026. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

O UBS BB manteve a recomendação neutra para as ações da Copasa e elevou o preço-alvo para 2026 de R$ 36 para R$ 48, considerando a privatização como fator central. A análise mudou a metodologia para avaliação baseada nos ativos regulados e investimentos em infraestrutura.

No cenário estadual, o preço justo seria R$ 32, mas a privatização pode elevar a projeção para até R$ 64 por ação, dependendo de incentivos fiscais e regras regulatórias. A aprovação da PEC 24/23 no Congresso abriu caminho para uma nova perspectiva de governança e regulação para a empresa.

O UBS BB manteve recomendação neutra para a Copasa (CSMG3) e elevou o preço-alvo das ações para 2026 de R$ 36 para R$ 48, indicando um potencial de valorização de 9%. A análise agora considera a privatização da companhia como foco, mudando a metodologia de valuation do EV/EBITDA para o EV/RAB, que avalia o valor dos ativos regulados e investimentos em infraestrutura.

No cenário estadual, o preço justo da ação seria R$ 32, enquanto a privatização pode elevar a projeção para R$ 64 por ação, assumindo continuidade dos incentivos fiscais e regras regulatórias do setor de saneamento. A PEC 24/23, que eliminou o referendo, avançou no Congresso, abrindo caminho para que a empresa seja avaliada sob uma perspectiva diferente, alinhada a uma governança mais clara e regulatória efetiva.

O UBS destaca que, mesmo modelando a Copasa como estatal, a possibilidade de privatização amplia as opções da companhia. No cenário privado, espera-se maior disciplina de mercado, expansão dos investimentos em infraestrutura e compartilhamento gradual de ganhos de eficiência com clientes.

Caso a Copasa permaneça estatal, os investimentos e incentivos financeiros devem ser menores, limitando seu potencial de valorização. A transformação da percepção sobre a qualidade da regulação, governança e redução do risco político será fundamental para a valorização das ações.

Via Money Times

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