A temporada de dividendos na Bolsa brasileira continua ativa, com a perspectiva de que pelo menos 20 empresas listadas na B3 anunciem pagamentos até o final de 2026. Segundo o levantamento do Itaú BBA, setores financeiro e de materiais se destacam, e o retorno potencial pode superar 5%.
Desde outubro, R$ 124,1 bilhões foram declarados em dividendos, incluindo valores para 2025 e 2026. Empresas como Vale, Petrobras e Ambev estão entre as que mais distribuíram recursos recentemente. O crescimento dos pagamentos foi impulsionado pela antecipação de proventos para evitar a nova tributação prevista para janeiro.
Além disso, o Itaú BBA destaca o espaço para novos anúncios de dividendos, especialmente nos setores imobiliário e financeiro, segmentos historicamente atrativos para investidores que buscam renda recorrente em um cenário de juros elevados.
A temporada de dividendos na Bolsa brasileira segue intensa, com possibilidade de novos anúncios até o fim de 2026. Levantamento do Itaú BBA indica que pelo menos 20 empresas listadas na B3 podem distribuir proventos com retorno potencial acima de 5%. Desde outubro, foram declarados R$ 124,1 bilhões em dividendos, incluindo pagamentos previstos para 2025 e 2026.
O volume recente supera períodos anteriores, impulsionado pela antecipação das distribuições para evitar a tributação que entrará em vigor em janeiro. Setores financeiro e de materiais lideram essa movimentação, com R$ 36,4 bilhões e R$ 18,4 bilhões em dividendos, respectivamente. O segmento de consumo básico aparece logo após, com R$ 13 bilhões.
Entre as empresas que destacam no montante distribuído desde o quarto trimestre de 2025 estão:
- Vale (R$ 15,3 bilhões)
- Petrobras (R$ 12,2 bilhões)
- Ambev (R$ 11,5 bilhões)
Em termos de dividend yield, imobiliárias e incorporadoras lideram, com Direcional (9,2%) e Cyrela (8,6%) entre as maiores taxas. Setores como saúde, bens materiais e financeiro também apresentam yields médios relevantes.
O Itaú BBA ressalta que ainda há espaço para novos anúncios de dividendos com retorno acima de 5%, especialmente em setores financeiro e imobiliário. Historicamente, estratégias focadas em proventos mostram resultado positivo no longo prazo, atraindo investidores que buscam renda recorrente em um ambiente de juros elevados.
Via Money Times