Os preços do petróleo tiveram alta superior a 1% após o presidente dos EUA, Donald Trump, ordenar o bloqueio de navios petroleiros sancionados na Venezuela. A medida aumentou a tensão política global e diminuiu preocupações com excesso de oferta.
Os contratos futuros fecharam com alta, apesar do aumento nos estoques americanos. O bloqueio pode afetar significativamente as exportações venezuelanas, alterando o equilíbrio do mercado global e a dinâmica entre oferta e demanda.
Os preços do petróleo subiram mais de 1% nesta quarta-feira após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenar o bloqueio de navios petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela. A medida intensifica as tensões políticas globais e reduz as preocupações sobre o aumento do excedente mundial da commodity.
Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam em US$59,68 por barril, com alta de 1,3%. O petróleo West Texas Intermediate (WTI), referência dos EUA, terminou o dia a US$55,94 por barril, avançando 1,2%. Apesar da alta, o crescimento dos estoques de combustível nos EUA limitou a valorização dos preços.
Na sessão anterior, os preços haviam encostado nas mínimas de cinco anos, pressionados por sinais de avanço nas negociações de paz entre Rússia e Ucrânia. Caso o acordo se concretize, pode haver redução das sanções ocidentais contra Moscou, aumentando a oferta na ponta global em um cenário de demanda ainda fraca.
A decisão de Trump ocorreu após os EUA apreenderem, na semana passada, um petroleiro sancionado próximo à costa venezuelana. O presidente americano classificou o governo de Nicolás Maduro como uma organização terrorista estrangeira. Em resposta, Caracas rejeitou a ação americana, chamando-a de “ameaça grotesca”.
O bloqueio pode impactar significativamente as exportações de petróleo venezuelano, já pressionado por sanções internacionais. A movimentação altera o cenário geopolítico e o equilíbrio de oferta e demanda no mercado global do petróleo.
Via Money Times
