O mercado imobiliário global deve se estabilizar gradualmente até 2026, impulsionado pela queda das taxas de juros e crescimento econômico moderado. Apesar disso, desafios como alta inadimplência e vacância elevada permanecem, especialmente no segmento comercial americano.
Na Europa e Ásia-Pacífico, as perspectivas são variadas, com recuperação desigual devido a fatores econômicos regionais. A digitalização e o investimento em data centers ganham destaque, enquanto os riscos climáticos, mesmo com aumento de eventos extremos, têm impacto limitado graças à diversificação dos portfólios.
No Brasil, o mercado imobiliário ainda não é foco do relatório, que prevê crescimento econômico de 2% e inflação em 4,3%. O cenário global sugere cautela, mas indica oportunidades em segmentos influenciados pela tecnologia e pelas condições macroeconômicas.
O mercado imobiliário global deve apresentar uma estabilização gradual em 2026, impulsionada pela queda nas taxas de juros e por uma economia que segue crescendo, porém sem uma recuperação vigorosa. A análise da Moody’s Ratings destaca que, apesar de sinais positivos em alguns segmentos, desafios como inadimplência alta, vacância constante e incertezas macroeconômicas permanecem.
A desaceleração econômica mundial não deve interromper a disponibilidade de crédito nem o refinanciamento de dívidas imobiliárias, especialmente num cenário de juros de curto prazo em baixa. Nos EUA, o setor imobiliário comercial deve registrar melhora discreta, com auxílio dos juros menores, mas a previsão de perda de empregos afetará a demanda por espaços. A alta vacância, em especial em escritórios, deve continuar nos principais mercados.
Na Europa, a recuperação será modesta e desigual, beneficiada por juros menores e estabilidade ou leve alta nos valores imobiliários, principalmente na Itália, Espanha e Reino Unido, enquanto Alemanha e França devem avançar mais lentamente. Já na Ásia-Pacífico, resultados variados são esperados: melhora na Austrália, estabilidade no Japão e deterioração moderada na China devido a empréstimos mais arriscados.
Além disso, a transformação digital ganha espaço, com o destaque para o financiamento de data centers nos EUA, apesar de limitações de investidores institucionais. Quanto a riscos climáticos, eventos extremos devem aumentar, mas o impacto direto sobre os empréstimos imobiliários americanos deve ser controlado pela diversificação dos portfólios.
No Brasil, o relatório menciona apenas a projeção de crescimento do PIB em 2% e inflação estimada em 4,3%, sem comentários específicos sobre o mercado imobiliário local.
Via Forbes Brasil