Dados sensíveis de crianças e adolescentes foram expostos em sites jurídicos, gerando preocupações sobre a segurança dessas informações. O Escavador confirmou que indexou conteúdos de fontes oficiais, como tribunais, mas após alerta do g1, removeu as páginas afetadas e melhorou seus sistemas para prevenir falhas futuras.
Além do Escavador, outras plataformas também removeram dados sigilosos após reconhecerem falhas. O Tribunal de Justiça de São Paulo destacou que as informações são obtidas por terceiros com acesso legítimo a processos, porém usados de forma indevida. Especialistas chamam atenção para a necessidade de investigação profunda para proteger esses dados.
Essas exposições geraram impactos negativos, como constrangimento e riscos à segurança de menores envolvidos. A Corregedoria do TJSP revisou normas para proibir o uso de nomes completos em processos que envolvem crianças, reforçando medidas para proteção da privacidade.
Dados sensíveis de crianças e adolescentes foram expostos em sites jurídicos, gerando preocupações sobre a segurança dessas informações. O Escavador confirmou que indexou conteúdos disponíveis em fontes oficiais, como tribunais, mas que, após ser informado pelo g1, removeu as páginas afetadas e implementou melhorias em seus sistemas para evitar futuras falhas. A empresa reforça que não gera nem altera processos, apenas exibe informações públicas obtidas de órgãos como o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Além do Escavador, o Jusbrasil também retirou dados sigilosos após reconhecer a falha. Dados expostos continuam gerando impacto negativo, como em casos onde adolescentes tiveram suas informações pessoais divulgadas, sofrendo constrangimentos e riscos à segurança pessoal e social, como perda de emprego e estigmatização escolar.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) informou que não identificou vazamentos em seus sistemas e aponta que as informações estariam sendo obtidas por terceiros que têm acesso legítimo a processos, mas usam os dados indevidamente. A Corregedoria do TJSP revisou normas para reforçar a proteção do sigilo em processos envolvendo menores, proibindo o uso de nomes completos em decisões e publicações oficiais.
Apesar das ações para conter as exposições, especialistas destacam que retirar páginas individualmente não resolve o problema sem identificar a origem do vazamento. A Defensoria Pública mapeou dezenas de casos, alertando para a necessidade de investigações mais profundas para proteger dados judiciais que envolvem crianças e adolescentes.
Via g1