O presidente Donald Trump anunciou a meta de levar humanos de volta à Lua até 2028, conforme ordem executiva assinada em dezembro de 2025. A decisão ocorre após mudanças na administração da Nasa e inclui uma estratégia para defesa espacial.
O cronograma atualizado prevê a missão Artemis 3 em 2027 e Artemis 2 em 2026, com voo tripulado ao redor da Lua. A meta visa também estabelecer uma base lunar permanente até 2030, usando energia nuclear.
O avanço depende do sucesso dos testes do foguete Starship e enfrenta desafios como cortes orçamentários. O objetivo é manter a liderança dos EUA na corrida espacial contra a China.
O presidente Donald Trump estabeleceu como meta levar humanos de volta à Lua até 2028, conforme anunciado em uma ordem executiva assinada no dia 18 de dezembro de 2025. Essa decisão ocorre logo após Jared Isaacman assumir como administrador da Nasa, casa da agência espacial americana. O documento também determina uma estratégia para a defesa do espaço contra ameaças de armas, coordenada por Michael Kratsios, conselheiro científico de Trump.
O retorno humano à superfície lunar estava previsto inicialmente para 2024 durante o primeiro mandato de Trump, cronograma considerado otimista por especialistas. Atualmente, o cronograma da Nasa projeta a missão Artemis 3 para maio de 2027, após atrasos no desenvolvimento do foguete Space Launch System (SLS) e do veículo Starship, da SpaceX. Já a Artemis 2, prevista para abril de 2026, fará um voo tripulado ao redor da Lua, primeira missão humana além da órbita terrestre desde 1972.
A meta de pouso lunar até 2028 faz parte dos planos para estabelecer uma base lunar permanente até 2030, com o uso de fontes de energia nuclear. Esse objetivo pretende manter a liderança dos Estados Unidos na corrida espacial, desfavorecendo a China, que planeja um pouso tripulado no satélite natural em 2030.
O avanço depende dos próximos testes e do sucesso do Starship da SpaceX, fundamental para a viabilização das missões tripuladas. O governo americano também tem enfrentado ajustes na equipe da Nasa e cortes no orçamento, o que pode afetar projetos prioritários da agência.
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