Engenheira cadeirante pode se tornar a primeira a viajar ao espaço

Engenheira em cadeira de rodas pode ser pioneira em voo espacial suborbital da Blue Origin, marcando inclusão inédita no turismo espacial.
20/12/2025 às 10:42 | Atualizado há 14 horas
               
Michaela Benthaus embarca no histórico voo tripulado da Blue Origin neste sábado. (Imagem/Reprodução: Redir)

A engenheira aeroespacial Michaela Benthaus, que utiliza cadeira de rodas após um acidente, pode se tornar a primeira cadeirante a chegar ao espaço. Ela participará de um voo suborbital da Blue Origin, empresa de turismo espacial.

O voo terá duração aproximada de 11 minutos e ocorrerá no Texas, proporcionando aos passageiros uma experiência de ausência de gravidade. Esta missão reforça o avanço da inclusão de pessoas com diferentes condições físicas em viagens espaciais.

Além de Michaela, a tripulação inclui cientistas, engenheiros e empresários. O lançamento, que estava previsto para quinta-feira, foi adiado por uma verificação técnica no foguete New Shepard.

A empresa de turismo espacial Blue Origin, de Jeff Bezos, está programada para lançar neste sábado um voo tripulado suborbital que poderá marcar um feito inédito. Entre os passageiros estará a engenheira aeroespacial Michaela Benthaus, que pode se tornar a primeira cadeirante a chegar ao espaço.

Michaela, da Agência Espacial Europeia (ESA), utiliza cadeira de rodas após um acidente de mountain bike em 2018 que lesionou sua medula espinhal. O voo, com duração aproximada de 11 minutos, partirá do oeste do Texas e proporcionará aos passageiros uma curta experiência de ausência de gravidade.

O lançamento estava previsto para quinta-feira passada, mas foi adiado por um problema detectado na verificação final do foguete New Shepard, a pequena nave usada pela Blue Origin para esses passeios turísticos.

Além de Michaela, a tripulação conta com o físico Joey Hyde, o engenheiro Hans Koenigsmann, o empresário Neal Milch, o investidor Adonis Pouroulis e Jason Stansell, cientista da computação.

Embora o preço exato dos assentos no voo da Blue Origin não seja divulgado, viagens similares da Virgin Galactic custam cerca de US$ 600 mil. A Blue Origin também desenvolve o foguete maior New Glenn, capaz de missões orbitais e lançado pela primeira vez em janeiro deste ano.

Esse voo reafirma a crescente presença de missões espaciais privadas e a inclusão de pessoas com diferentes condições físicas em experiências até então restritas.

Via Folha de S.Paulo

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