O Brasil possui mais de 327 mil condomínios ativos, com cerca de 39 milhões de moradores. Nos últimos três anos, a taxa condominial média subiu 24,9%, atingindo R$ 516 no primeiro semestre. A inadimplência superior a 30 dias chegou a 11,95%, o maior índice registrado nesse período.
O crescimento da inadimplência está ligado ao endividamento das famílias brasileiras, que priorizam outras dívidas em detrimento do pagamento da taxa. Especialistas recomendam planejamento financeiro para tratar a taxa condominial como despesa fixa e negociá-la com o síndico em caso de dificuldades.
Além disso, o levantamento aponta que cerca de 500 mil pessoas trabalham no setor, com síndicos ganhando em média R$ 1.520. Conflitos comuns nos condomínios, como barulho e vagas, devem ser resolvidos preferencialmente por mediação extrajudicial antes de ações judiciais.
O Brasil conta com 327.248 condomínios ativos, reunindo cerca de 39 milhões de moradores, conforme o Censo Condominial 2025/2026. O estudo indica que o custo médio da taxa condominial subiu 24,9% nos últimos três anos, chegando a R$ 516 no primeiro semestre, enquanto a inadimplência superior a 30 dias alcançou 11,95%, o maior índice do período.
O aumento na inadimplência está relacionado ao alto endividamento das famílias brasileiras, segundo Léo Mack, diretor da plataforma de gestão uCondo. Para Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira, o pagamento da taxa muitas vezes fica em segundo plano diante das dívidas.
O censo também mostra que cerca de 500 mil pessoas trabalham no segmento, com sindicos recebendo em média R$ 1.520, valor que ainda não reflete as responsabilidades da função. Os condomínios que usam a uCondo registraram mais de 308 mil chamados este ano, principalmente relacionados a demandas administrativas e manutenção.
Diante do aumento da inadimplência, especialistas recomendam planejamento financeiro para tratar a taxa condominial como uma despesa fixa essencial. É importante manter diálogo com o síndico em caso de dificuldades e buscar negociação, pois o não pagamento pode levar a multas, juros e até perda do imóvel, conforme explica o advogado Rodrigo Palacios.
Conflitos comuns em condomínios envolvem barulho, vagas e convivência, sendo a mediação extrajudicial recomendada antes de ações judiciais, que aparecem como último recurso.
Via InfoMoney
