EUA monitoram terceiro petroleiro sancionado próximo à Venezuela, dizem autoridades

Guarda Costeira dos EUA acompanha terceiro navio sancionado na região da Venezuela em operação contra comércio ilegal de petróleo.
21/12/2025 às 16:21 | Atualizado há 6 horas
               
Guarda Costeira dos EUA persegue petroleiro em águas internacionais próximas à Venezuela. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

A Guarda Costeira dos Estados Unidos está em perseguição a um terceiro petroleiro, que navega com bandeira falsa próximo à Venezuela. A ação faz parte de um bloqueio contra embarcações envolvidas no comércio ilegal de petróleo venezuelano.

Embora o navio ainda não tenha sido abordado, as autoridades americanas monitoram a embarcação de perto, usando táticas como navegação e voos próximos para garantir a apreensão. A operação integra uma estratégia para pressionar o governo de Nicolás Maduro.

Essas ações também podem impactar o mercado global de petróleo, elevando a percepção de risco geopolítico. Além disso, podem incentivar medidas semelhantes na Europa e Ucrânia contra navios clandestinos ligados a países sancionados.

A Guarda Costeira dos Estados Unidos está em perseguição a um petroleiro sob sanções, navegando com bandeira falsa próximo da Venezuela, segundo autoridades americanas. Esta é a terceira operação desse tipo em menos de uma semana, parte do bloqueio anunciado recentemente pelo governo dos EUA contra embarcações vinculadas ao comércio ilegal de petróleo venezuelano.

Embora o petroleiro ainda não tenha sido abordado, as forças dos EUA monitoram o navio, empregando táticas que incluem navegação ou voos próximos para garantir a apreensão, conforme estabelecido por ordem judicial. Os detalhes do local e o nome da embarcação permanecem confidenciais.

O bloqueio faz parte da estratégia do governo Trump para aumentar a pressão sobre o presidente Nicolás Maduro, envolvendo reforço militar na região e operações contra navios no Oceano Pacífico e Mar do Caribe. Já foram apreendidas duas embarcações similares, que forneciam petróleo para países sob sanções.

Segundo Kevin Hassett, diretor do Conselho Econômico Nacional, essas ações não devem impactar os preços do petróleo nos Estados Unidos, pois os navios fazem parte do mercado negro. No entanto, especialistas indicam que as apreensões podem causar leve alta nos preços ao reabrirem os mercados asiáticos, elevando a percepção de risco geopolítico.

Além disso, o aumento das apreensões pode incentivar a Ucrânia e a Europa a intensificarem ações contra embarcações clandestinas relacionadas a países sancionados como Rússia, Venezuela e Irã. A complexidade dessa logística tende a pressionar os preços, apesar dos descontos aplicados ao petróleo desses países, em função do maior custo operacional.

Via Money Times

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.