Na semana que antecede o Natal, o mercado brasileiro concentra atenção na divulgação do índice de inflação dos Estados Unidos pelo PCE, marcada para 23 de dezembro. Este indicador é fundamental para o Federal Reserve e pode influenciar a política monetária americana.
O mercado considera possível corte de juros nos EUA a partir de 2026, apoiado na desaceleração da inflação. No entanto, a paralisação do governo americano impactou a confiabilidade dos dados recentes, incluindo o CPI de novembro.
A divulgação do PCE pode alterar expectativas dos investidores, afetando os rendimentos dos títulos americanos e o fluxo de capitais para o Brasil. Com volume reduzido pelo feriado, o mercado local pode apresentar oscilações maiores, especialmente em ações ligadas a commodities.
Na semana que antecede o Natal, o mercado brasileiro concentra atenção na divulgação do índice de inflação dos Estados Unidos pelo Personal Consumption Expenditure (PCE), marcada para terça-feira, 23 de dezembro. Esse indicador é fundamental para o Federal Reserve (FED) e influencia as expectativas sobre a política monetária americana.
Nos últimos meses, o mercado passou a considerar a possibilidade de cortes de juros nos EUA a partir de 2026, com alguns investidores esperando esse movimento já no começo do próximo ano. Essa perspectiva se apoia na desaceleração da inflação e indicadores econômicos mais brandos. Contudo, a paralisação do governo americano por 43 dias complicou a confiabilidade dos dados, inclusive do Consumer Price Index (CPI) de novembro, que mostrou queda para 2,7% nos 12 meses até então.
A divulgação do PCE ganha peso para confirmar esses sinais. Um resultado maior do que o esperado pode alterar as expectativas, afetando imediatamente os rendimentos dos títulos americanos e o fluxo de capital para mercados emergentes como o Brasil. O mercado acionário local, já operando com volume reduzido devido ao feriado, pode apresentar oscilações mais intensas, principalmente em ações relacionadas a commodities e setores ligados ao ciclo global.
No cenário doméstico, poucos indicadores relevantes devem movimentar o mercado. O noticiário fiscal permanece sob observação, mas sem novidade significativa para curto prazo. Assim, a influência externa permanece como fator determinante para câmbio e ações brasileiras nesta semana.
Via Forbes Brasil
