MBRF arrecada R$ 2,4 bilhões em emissão e estende dívida até 2055

MBRF conclui captação recorde de R$ 2,4 bilhões e alonga vencimento da dívida até 2055, melhorando gestão financeira.
22/12/2025 às 11:02 | Atualizado há 8 horas
               
Demanda 52% acima da oferta e maior prazo já alcançado pelo grupo na operação. (Imagem/Reprodução: Forbes)

A MBRF, fruto da fusão entre BRF e Marfrig, realizou sua 8ª emissão de debêntures, captando R$ 2,4 bilhões. O valor superou a oferta inicial de R$ 1,9 bilhão devido à alta demanda, que alcançou R$ 2,9 bilhões.

A emissão foi dividida em quatro séries com vencimentos entre 2030 e 2055, incluindo o maior prazo já registrado pela companhia no mercado doméstico. Isso elevou o prazo médio da dívida para mais de 10 anos, trazendo maior previsibilidade financeira.

Com custo final de CDI + 0,25% ao ano, a operação reduziu despesas e fortaleceu a estrutura de capital da empresa. O alongamento da dívida diminui riscos de refinanciamento e aumenta a flexibilidade para planos futuros.

A MBRF, resultado da fusão entre BRF e Marfrig, alcançou uma captação recorde de R$ 2,4 bilhões em sua 8ª emissão de debêntures, fortalecendo sua estratégia de alongamento do perfil de endividamento. A operação, feita pela BRF via Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), foi distribuída em quatro séries com vencimentos entre 2030 e 2055.

Originalmente prevista para R$ 1,9 bilhão, a emissão atraiu alta demanda. O interesse totalizou R$ 2,9 bilhões, um volume 52% maior que a oferta inicial, resultando em um lote adicional de R$ 475 milhões. Isso permitiu à empresa reduzir as taxas de juros das quatro séries, com uma compressão média de 0,22 ponto percentual ao ano, gerando economia anual estimada de R$ 5 milhões em despesas financeiras.

O custo final da operação ficou em CDI + 0,25% ao ano, o menor já registrado pela MBRF em emissões no mercado local. A emissão incluiu uma série com vencimento de 30 anos, o prazo mais longo da companhia no mercado doméstico, elevando o prazo médio da dívida para mais de 10 anos. Esse alongamento oferece maior previsibilidade financeira e menor risco de refinanciamento.

Jose Ignacio Scoseria, vice-presidente de Finanças da MBRF, afirma que a captação está alinhada com a estratégia do grupo, fortalecendo sua estrutura de capital e aumentando a flexibilidade para o plano de negócios a longo prazo. O movimento consolida a companhia como um dos principais emissores do agronegócio brasileiro no mercado de capitais.

Via Forbes Brasil

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