A economia da China deve crescer entre 2,5% e 3% em 2025, metade da meta oficial de cerca de 5%. Essa desaceleração ocorre devido ao forte recuo no investimento em ativos fixos na segunda metade do ano, afetando o desempenho econômico do país.
O relatório do Rhodium Group também destaca um déficit de aproximadamente US$ 500 bilhões em demanda não reconhecida, que pode dificultar a adoção de medidas contra uma desaceleração mais profunda. Além disso, esse cenário complica as negociações comerciais com os Estados Unidos, especialmente em meio à guerra tarifária.
Para 2026, a previsão de crescimento é ainda mais baixa, entre 1% e 2,5%, abaixo da estimativa do FMI. A queda no investimento em propriedades e equipamentos, fundamentais para o PIB, levanta dúvidas sobre a precisão dos dados oficiais e sinaliza desafios para a economia chinesa nos próximos anos.
A economia da China deve crescer entre 2,5% e 3% em 2025, conforme análise do think tank Rhodium Group, uma taxa que fica na metade da meta oficial de cerca de 5%. O recuo está ligado ao colapso do investimento em ativos fixos na segunda metade do ano, em uma economia que movimenta US$ 19 trilhões.
Embora a liderança chinesa espere anunciar o cumprimento da meta na sessão parlamentar de março, a China enfrenta um déficit de cerca de US$ 500 bilhões em demanda não reconhecida, conforme destaca o relatório do Rhodium Group divulgado em 22 de janeiro. Esse gap pode dificultar a avaliação da necessidade de medidas para evitar desaceleração grave e complicar negociações comerciais com os Estados Unidos, impactadas pela guerra tarifária.
Para 2026, o crescimento previsto varia entre 1% e 2,5%, abaixo da projeção de 4,5% do FMI. O relatório expõe uma incongruência nos dados oficiais, onde o investimento em ativos fixos, fundamental para a formação de capital e para o PIB, caiu até 12,2% em outubro, mas ainda é apontado como contribuinte positivo para o crescimento.
O Rhodium Group questiona se indicadores como queda nas vendas de terrenos e em compras de equipamentos foram devidamente contabilizados. De janeiro a novembro de 2025, o investimento em propriedades caiu 15,9%, reflexo do desempenho fraco do setor, com impacto direto na formação bruta de capital que influenciou o crescimento do PIB.
Via Money Times