No primeiro ano da gestão de Donald Trump nos EUA, empresas brasileiras tiveram papel chave nas negociações contra tarifas que afetaram suas exportações. Produtos como aviões da Embraer e carnes da JBS receberam atenção especial das autoridades americanas.
Apesar do aumento inicial das tarifas, houve diálogo entre líderes brasileiros e americanos para minimizar impactos. Como resultado, algumas tarifas foram removidas, e exportadores buscaram novos mercados, adaptando suas estratégias.
O encontro entre Lula e Trump em 2020 reforçou o canal de comunicação, abrindo caminho para futuras negociações. Especialistas indicam que o fortalecimento das empresas brasileiras será fundamental para avançar nas relações bilaterais.
Empresas nacionais ganham protagonismo em relações internacionais em 1º ano de Trump. Durante o terceiro mandato de Donald Trump nos EUA, companhias brasileiras tiveram papel central na negociação contra o tarifaço que impactou exportações. Produtos como aviões da Embraer e carnes da JBS passaram a ter atenção especial.
A tarifa de 40% somada a 10% anterior gerou receio. Entretanto, o CEO da Embraer já havia dialogado com autoridades americanas, garantindo que aviões e peças fossem excluídos do aumento. O suco de laranja, fornecido em 42% ao mercado americano pelo Brasil, também foi poupado inicialmente.
Trump citou o julgamento de Jair Bolsonaro no STF como motivo para as tarifas, e bastidores revelaram aproximação entre aliados do presidente brasileiro e a administração americana para mitigar sanções.
Embora o café e a carne tivessem tarifa agregada de 50%, a demanda por esses produtos migrou para outros mercados, como Europa e China, mostrando adaptação dos exportadores brasileiros. Contudo, setores que dependem de especificações do consumidor americano, como máquinas, enfrentam maiores desafios para reposicionamento.
O encontro entre Lula e Trump na ONU em setembro abriu caminho para um diálogo mais próximo. Conforme resultado, em novembro, a tarifa extra de 40% foi removida para diversos produtos, inclusive a carne, embora 22% das exportações brasileiras ainda sofram sobretaxas.
Especialistas apontam que para avanços concretos será preciso rever estratégias e incluir temas como terras raras, etanol e regulação das big techs em futuras negociações com os EUA. O cenário político polarizado segue influenciando a relação bilateral, mas o protagonismo das empresas brasileiras se fortalece.
Via InfoMoney