Hapvida anuncia troca gradual de CEO em meio a desafios na Bolsa

Hapvida planeja troca gradual de CEO em 2026 após queda nas ações e desafios pós-fusão. Saiba como será a transição e seus impactos.
22/12/2025 às 21:04 | Atualizado há 4 horas
               
Transição da liderança na Hapvida prevista para 2026, com Luccas Adib como sucessor. (Imagem/Reprodução: Investnews)

A Hapvida comunicou a substituição gradual do CEO, com Luccas Adib, atual CFO, assumindo a presidência planejada para 2026. A mudança ocorre durante um período complicado para a empresa na bolsa, com ações em queda.

O processo de transição ainda não tem data definida, e Jorge Pinheiro continuará no conselho enquanto o fundador deixa a gestão diária. A decisão visa trazer estabilidade após os resultados abaixo do esperado e questões na fusão.

Além da troca no comando, há mudanças na vice-presidência, com reorganização interna para recuperar o desempenho operacional e enfrentar o cenário desafiador no mercado.

A operadora de planos de saúde Hapvida anunciou um plano para a troca do comando executivo previsto para 2026, em meio a um momento complicado na Bolsa. O atual CFO e diretor de tecnologia, Luccas Adib, foi escolhido para assumir a presidência, com transição gradual ainda sem data definida.

O projeto prevê que Adib seja preparado durante o próximo ano para ocupar o cargo de CEO, enquanto o presidente Jorge Pinheiro seguirá como presidente do conselho. O fundador da companhia, Candido Pinheiro, deixa a gestão diária, mas permanece no conselho.

O mercado observa com atenção a falta de um cronograma fechado para a sucessão, em uma tentativa da empresa de transmitir estabilidade após as ações sofrerem queda superior a 50% em 2025. Essa desvalorização reflete os desafios da fusão com a NotreDame Intermédica, concluída em 2022, e os resultados abaixo do esperado.

Além da mudança no topo da liderança, a Hapvida anunciou a saída do vice-presidente de operações, Alain Benvenuti, que será substituído por uma executiva interna, sinalizando uma reorganização administrativa. Bancos como JP Morgan e BTG Pactual cortaram recentemente suas recomendações para as ações da empresa devido a dúvidas sobre a captura de sinergias da incorporação.

Este movimento busca dar mais flexibilidade à empresa para estabilizar os resultados e recuperar o desempenho operacional em um cenário que tem exigido ajustes constantes e planejamento cuidadoso.

Via InvestNews

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.