Prévia da Inflação de Dezembro Ajusta Expectativas para Taxa de Juros em 2026

Última prévia da inflação de 2025 aponta para ajuste nas expectativas da taxa de juros para 2026.
23/12/2025 às 09:01 | Atualizado há 21 horas
               
Notícias e indicadores econômicos que afetam preços dos ativos nesta terça, 23/12. (Imagem/Reprodução: Forbes)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) será divulgado em 23 de dezembro, mostrando a última prévia da inflação em 2025. A expectativa é de alta de 0,30% e uma inflação acumulada de 4,40% nos últimos 12 meses, com destaque para a pressão dos serviços, como passagens aéreas.

Alimentos e bens industriais com descontos da Black Friday devem conter a inflação. Reajuste nos planos de saúde pressiona preços administrados, mas quedas em energia elétrica e gasolina ajudam a equilibrar o índice. A inflação oficial de dezembro deve ficar próxima a 0,40%, mantendo a meta do governo.

Nos EUA, o foco está nos dados do PIB do terceiro trimestre, que indicam crescimento mais moderado, mas ainda consistente. Isso gera otimismo cauteloso nos mercados financeiros, com ações americanas e investimentos brasileiros em Nova York fechando em alta antes do recesso de Natal.

Na manhã desta terça-feira, 23 de dezembro, será divulgado o último indicador de inflação do ano, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), uma prévia do IPCA oficial. As projeções indicam uma alta de 0,30% no mês e inflação acumulada de 4,40% nos últimos 12 meses, com os serviços, especialmente passagens aéreas, exercendo pressão sobre o índice.

Enquanto isso, os preços de alimentos e bens industriais, que ainda refletem os descontos da Black Friday, devem ajudar a conter a alta. No setor de preços administrados, o reajuste em planos de saúde pressiona para cima, mas quedas em energia elétrica e gasolina devem amenizar essa variação. Para o IPCA cheio de dezembro, previsto para ser divulgado em janeiro, a expectativa é de alta próxima a 0,40%, o que reduziria a inflação anual de cerca de 4,46% para 4,37%, mantendo-se dentro da meta do governo.

Nos Estados Unidos, o foco está na divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre. A mediana das estimativas aponta para crescimento anualizado de 3,3%, inferior aos 3,8% do trimestre anterior, mas ainda demonstra a resistência da economia mesmo com juros elevados e política monetária mais restritiva.

Os mercados financeiros refletem otimismo moderado. As ações americanas e o ETF EWZ, que representa ativos brasileiros negociados em Nova York, encerram o último pregão antes do recesso de Natal com leve alta, estimulados pelas expectativas positivas para o PIB dos EUA.

Via Forbes Brasil

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.