A Hapvida anunciou que Luccas Augusto Adib, atual vice-presidente financeiro, assumirá a presidência da companhia em 2026, substituindo Jorge Pinheiro, que passará para o cargo de chairman executivo. A mudança integra um plano de continuidade estratégica para conduzir a empresa.
Luccas Adib está na Hapvida desde 2019 e acumula cargos na área financeira e de tecnologia. Seu foco será ampliar transformações, melhorar a eficiência operacional e disciplinar a alocação de recursos para garantir estabilidade.
Apesar do lucro de R$ 337,7 milhões no terceiro trimestre de 2025, a empresa enfrenta pressão pela dívida líquida de R$ 4,25 bilhões. O desafio será equilibrar crescimento e redução do endividamento para recuperar a confiança do mercado.
A Hapvida comunicou que o atual vice-presidente financeiro, Luccas Augusto Adib, assumirá a presidência da companhia durante 2026, substituindo Jorge Pinheiro, que passará a ocupar o cargo de chairman executivo no mesmo período. A mudança faz parte de um plano de continuidade estratégica planejado pelo conselho de administração.
Adib está na Hapvida há seis anos, inicialmente como diretor financeiro desde dezembro de 2023 e, desde abril de 2025, acumulando também a função de diretor de tecnologia, liderando reformulações focadas em pessoas, processos e inovação digital. Seu mandato terá como foco acelerar transformações na empresa, reforçar a eficiência operacional e disciplinar a alocação de capital.
Entre as prioridades do novo presidente estão a revisão do portfólio de produtos, o fortalecimento da cultura organizacional de alta performance e a centralidade na experiência do usuário. Estas medidas visam sustentar a geração de valor e a estabilidade dos resultados, em um cenário que inclui desafios financeiros significativos.
Apesar do lucro líquido de R$ 337,7 milhões no terceiro trimestre de 2025, a operação enfrenta pressão devido à dívida líquida que atingiu R$ 4,25 bilhões, um aumento de 3,7% em relação ao ano anterior. Essa situação impactou negativamente a cotação das ações, que recuaram quase 40% após o balanço.
O Ebitda ajustado da empresa caiu 2,1% no período, totalizando R$ 746,4 milhões, influenciado pelo aumento da sinistralidade, que chegou a 75,2%, reflexo do maior uso dos serviços e expansão da rede própria. O equilíbrio entre crescimento e dívida segue sendo um ponto crítico para a gestão.
Via Forbes Brasil