Moraes afirma que reunião com Galípolo tratou da Lei Magnitsky e não citou Banco Master

Ministro Moraes diz que encontro com Galípolo tratou só da Lei Magnitsky, sem mencionar caso Banco Master.
23/12/2025 às 11:01 | Atualizado há 24 horas
               
Descrição incompleta, faltando informação central para entendimento e criação da legenda. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, esclareceu que sua reunião com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, teve como foco a discussão sobre a aplicação da Lei Magnitsky pelo governo dos EUA. As conversas abordaram temas relacionados a limitações na movimentação bancária, uso de cartões de débito e crédito.

Essa declaração surgiu após reportagens sugerirem que Moraes teria pressionado o Banco Central a encontrar soluções para o Banco Master, que foi liquidado em novembro. No entanto, Moraes não fez referência ao caso do Banco Master em seu comunicado.

Além de Galípolo, Moraes também conversou com líderes do setor financeiro para tratar exclusivamente dos impactos da Lei Magnitsky, buscando esclarecimentos sobre a manutenção de contas e operações financeiras afetadas pela legislação.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), esclareceu que suas reuniões com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, ocorreram em função da aplicação da lei Magnitsky sobre ele pelo governo dos Estados Unidos. Moraes comentou que abordou questões específicas sobre as limitações decorrentes da lei, envolvendo movimentação bancária e uso de cartões.

As declarações surgem após reportagens mencionarem suposta pressão de Moraes para que o Banco Central encontrasse uma solução para o Banco Master, que foi liquidado pelo órgão em novembro. No comunicado, porém, o ministro não faz menção ao caso Master.

Além de Galípolo, Moraes disse ter conversado com a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, e lideranças do setor financeiro, como o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, o presidente do BTG, Roberto Sallouti, e vice-presidentes do Bradesco e Itaú.

Segundo o ministro, o enfoque das conversas ficou restrito aos efeitos da lei Magnitsky, principalmente sobre a manutenção de contas correntes e cartões de débito e crédito. Até o momento, o presidente do Banco Central não se pronunciou sobre as reuniões.

Via Money Times

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