As auroras polares encantam com suas cores no céu, resultado da interação entre partículas solares e a atmosfera terrestre. O oxigênio e o nitrogênio geram as tonalidades verde, violeta e vermelho, dependendo da altitude e reação.
Esse fenômeno ocorre próximo aos polos magnéticos, mas pode se expandir para latitudes mais baixas durante picos de atividade solar. Além de seu visual fascinante, as auroras têm impactos temporários na camada de ozônio, que protege o planeta.
Auroras semelhantes também foram detectadas em outros planetas, mostrando a diversidade desses fenômenos no sistema solar. Mitos antigos refletem a relação cultural com essas luzes no céu.
Nos últimos anos, o interesse pela aurora boreal e sua versão austral tem crescido, impulsionando turismo e aplicativos de rastreamento para observação desse fenômeno. Mas o que oferece esse espetáculo de luzes verdes, roxas e vermelhas no céu noturno? Grandes erupções solares lançam partículas carregadas que são atraídas pelo campo magnético da Terra e atingem a atmosfera.
Ao colidirem com átomos de oxigênio e nitrogênio, essas partículas aquecem o ar, fazendo com que ele brilhe. O oxigênio gera a cor verde, a mais comum, enquanto o nitrogênio produz tons de roxo, azul ou rosa. O raro vermelho intenso aparece em altas altitudes pela reação do oxigênio.
Esse fenômeno é mais visível nas regiões próximas aos polos magnéticos, como no Círculo Polar Ártico e Antártida, embora nos picos do ciclo solar, as auroras apareçam em latitudes mais baixas, como na Hungria e Flórida. Essa expansão acontece devido ao aumento da atividade solar que amplia as zonas de manifestação.
Apesar de seu fascínio visual, as partículas solares associadas às auroras podem causar danos temporários à camada de ozônio na estratosfera polar, reduzindo sua proteção contra radiação solar.
Além da Terra, auroras também foram detectadas em outros planetas do sistema solar que possuem atmosferas e campos magnéticos, como Marte e Saturno, embora com intensidade e formas diferentes devido às variações desses fatores.
Mitos antigos ao redor do mundo refletem o respeito e o temor suscitado pelas luzes, incluindo a proibição de assobiar para a aurora boreal, para não atrair espíritos ou forças consideradas perigosas.
Via Folha de S.Paulo