O Banco do Brasil enfrentou desafios em 2025, com alta inadimplência no agronegócio e mudanças regulatórias que impactaram seu desempenho. Para 2026, o Safra mantém uma recomendação neutra, prevendo um potencial de valorização das ações em 17%, com preço-alvo de R$ 25.
A principal estratégia está na renegociação das dívidas rurais, que podem chegar a R$ 25 bilhões, apesar dos benefícios financeiros serem previstos para o início de 2026. O banco segue rigoroso na concessão de crédito, focando em clientes com maior capacidade de pagamento, para conter perdas.
As estimativas do Safra indicam lucro projetado para 2026 em R$ 22,2 bilhões e um ROE de 12%, abaixo das expectativas do mercado. A inadimplência rural deve atingir o pico no começo do ano que vem, com custo do risco acima da média histórica, exigindo atenção dos investidores.
O desempenho do Banco do Brasil em 2025 ficou abaixo do esperado, afetado por uma inadimplência alta no agronegócio e mudanças regulatórias. Para 2026, o cenário continua incerto, segundo os analistas do Safra, que mantêm recomendação neutra e preço-alvo de R$ 25, com um potencial de alta de 17%.
A principal aposta reside na renegociação das dívidas rurais, que podem totalizar entre R$ 20 bilhões e R$ 25 bilhões. Porém, parte significativa dessas negociações deve ser concluída apenas no primeiro trimestre de 2026. Isso atrasa os benefícios financeiros, mantendo os resultados no quarto trimestre pressionados.
O banco tem adotado uma política mais rigorosa na concessão de crédito, priorizando clientes com maior capacidade de pagamento e elegíveis para renegociação, o que pode ajudar a controlar a inadimplência. No entanto, o número elevado de pedidos de recuperação judicial dificulta a diminuição das perdas e das provisões.
O Safra revisou para baixo a estimativa de lucro do Banco do Brasil em 2026, para R$ 22,187 bilhões, com retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) projetado em 12%, 13% menor que o consenso do mercado. A incerteza nas provisões é apontada como o principal desafio.
Além disso, espera-se que as taxas de inadimplência rural atinjam o pico no início do próximo ano, e o custo do risco deve apresentar queda marginal, permanecendo acima da média histórica em 5,3%, com redução anual de apenas 25 pontos-base.
Via Money Times