O Itaú Unibanco decidiu vender sua operação de varejo na Colômbia e no Panamá para o Banco de Bogotá, do Grupo Aval. A transação envolve empréstimos e depósitos bilionários, além da transferência de cerca de 267 mil clientes.
Essa venda permite ao Banco de Bogotá expandir sua presença em áreas estratégicas, enquanto o Itaú conclui a reestruturação do varejo na região. A mudança visa aumentar a rentabilidade do banco, que pode crescer seu retorno sobre o patrimônio líquido em até 1 ponto percentual.
O foco do Itaú agora está no segmento de atacado na Colômbia e Panamá, onde o banco tem melhor desempenho. Essa estratégia busca otimizar resultados e fortalecer a atuação corporativa nesses mercados.
O Itaú Unibanco decidiu reduzir sua atuação na Colômbia e no Panamá ao vender sua operação de varejo para o Banco de Bogotá, ligado ao Grupo Aval. A transação envolve 6,5 trilhões de pesos colombianos (COP$) em empréstimos e 4,1 trilhões de COP$ em depósitos, além da transferência de cerca de 267 mil clientes.
Segundo relatório do JPMorgan, essa venda representa um movimento que beneficia ambas as partes. O Banco de Bogotá amplia sua presença em regiões estratégicas enquanto o Itaú Chile encerra o processo de reestruturação no varejo, podendo aumentar o retorno sobre o patrimônio líquido tangível (ROTE) da operação colombiana e do grupo como um todo.
Com essa negociação, a rentabilidade do Itaú pode subir entre 30 e 110 pontos-base, deslocando seu ROTE consolidado de aproximadamente 12% para próximo de 13%. O CEO do Itaú Chile, André Gailey, destacou que a operação de varejo na Colômbia vinha apresentando desempenho baixo, com ROTE em 2%, enquanto que o Chile atingia cerca de 14% no mesmo período.
A estratégia do banco agora orienta o foco para o segmento de atacado na Colômbia e Panamá, segmento que historicamente tem melhor desempenho. O Itaú enfatiza o fortalecimento do Banco de Atacado, bem como suas subsidiárias de corretagem, fiduciária e tesouraria, alinhando seus negócios nos mercados com maior expertise e potencial de longo prazo.
A instituição reforça que a mudança condiz com sua proposta de valor e vocação regional, buscando otimizar rentabilidade e consolidar sua presença corporativa nessas duas geografias.
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