A gestora IG4 encaminhou ao Cade uma proposta para adquirir a participação da Novonor na Braskem, num acordo avaliado em R$ 20 bilhões. O negócio envolve diversos bancos que garantem as ações da Braskem na recuperação judicial da Novonor. A transação tem prazo de dois meses para ser concluída.
Atualmente, a Novonor controla 50,1% das ações com direito a voto da Braskem, enquanto a Petrobras possui 47%. A Petrobras participará formalmente do processo, condicionando o sucesso da operação a aprovações internas e um novo Acordo de Acionistas. Caso a compra seja concluída, a IG4 deterá a maior parte das ações votantes na petroquímica.
Essa negociação representa um momento importante na reestruturação da Braskem, impactando sua administração e as estratégias dos principais acionistas nos próximos meses. Desde 2018, a Novonor tenta vender sua fatia, buscando diversos interessados, incluindo fundos internacionais e concorrentes do setor.
A gestora IG4 encaminhou ao Cade a proposta para adquirir a participação da Novonor na Braskem, em um acordo avaliado em R$ 20 bilhões. A negociação envolve um compromisso firmado com vários bancos, entre eles Bradesco, Itaú, Santander, Banco do Brasil e BNDES, que possuem ações da Braskem como garantia na recuperação judicial da Novonor.
Atualmente, a Novonor controla 50,1% das ações com direito a voto da Braskem, enquanto a Petrobras tem 47%. A companhia é listada na B3, e a Petrobras informou que participará formalmente do processo, condicionando o sucesso da operação às aprovações internas e à possibilidade de um novo Acordo de Acionistas.
Hoje, a Petrobras não atua diretamente na gestão da petroquímica, mas busca garantir o direito de indicar membros para o conselho e diretoria da empresa. A IG4 tem um prazo de dois meses para concluir essa transação. Caso concretizada, a gestora passará a deter 50,1% do capital votante e 34,3% do capital total da Braskem, incluindo ações ordinárias e preferenciais.
A Novonor continuará com uma participação preferencial equivalente a 4% do capital da empresa. Desde 2018, a construtora tenta vender sua fatia na Braskem, tendo negociado com diferentes interessados, incluindo fundos internacionais e concorrentes do setor petroquímico.
Essa movimentação marca um capítulo importante na reestruturação da Braskem, com possível impacto na administração da companhia e nas estratégias dos principais acionistas nos próximos meses.
Via InfoMoney