Carros de luxo na Europa passam a ser usados como garantia para empréstimos

Na Europa, coleções de carros de luxo agora podem ser usadas para garantir empréstimos, ampliando os serviços financeiros para clientes exclusivos.
24/12/2025 às 09:21 | Atualizado há 4 horas
               
Descrição clara e objetiva, destaca uso de carros únicos como garantia em empréstimos. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

O JPMorgan Chase expandiu seu serviço na Europa para permitir que carros clássicos e de luxo sejam usados como garantia em empréstimos. Países como França, Alemanha e Itália já adotam essa novidade, onde os veículos precisam estar armazenados fisicamente.

Essa prática reflete a valorização desses veículos como investimentos seguros, superando até mercados tradicionais. A demanda é grande entre jovens ultra-ricos, que preferem carros a outros bens de luxo como iates e arte.

O JPMorgan Chase está ampliando seu serviço de empréstimos para clientes abastados, permitindo que coleções de carros clássicos e de luxo sejam usadas como garantia na Europa. A iniciativa, já oferecida nos EUA, agora inclui países como França, Suíça e Espanha, além de Inglaterra, Itália e Alemanha, onde os veículos precisam estar fisicamente armazenados.

Esse tipo de ativo tem ganhado destaque entre os ricos como forma de investimento e diversificação de patrimônio. Marcas como Ferrari NV, Porsche AG e Mercedes-Benz Group AG mostram alto desempenho em valor, superando mercados tradicionais de ações, mesmo diante de lentidão no setor de luxo em 2024.

De acordo com o Wealth Report 2025 da Knight Frank, automóveis de alto padrão são os mais desejados pelos jovens ultra-ricos, à frente de iates, jatos privados, vinhos e artes. Entre os colecionadores estão Mark Mateschiz, ligado à Red Bull GmbH, e o francês François-Henri Pinault, envolvidos também na revival da marca Delage Automobiles, que produz hipercarros avaliados em mais de € 2 milhões cada.

Steven Hawkins, líder de empréstimos especializados do banco, reconhece que a coleção de carros é tanto uma paixão quanto um investimento, cabendo a instituições financeiras como o JPMorgan criar soluções que reflitam esse cenário.

Via InfoMoney

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