O ouro atingiu o valor de US$ 4.519,78 por onça, impulsionado pelo aumento das tensões geopolíticas entre Estados Unidos e Venezuela. Além disso, o mercado reage às expectativas por novos cortes de juros pelo Federal Reserve em 2026, que fortalecem a valorização dos metais preciosos.
Outros eventos importantes incluem o acordo tarifário entre Indonésia e EUA, que contempla isenções para produtos estratégicos, e o crescimento do Produto Interno Bruto dos EUA em 4,3% no terceiro trimestre, estimulando o consumo e favorecendo o setor automotivo.
No âmbito cambial, o Japão observa a desvalorização do iene frente ao dólar, avaliando medidas para conter a inflação. Já no Brasil, ações da Magazine Luiza e movimentações no mercado de saneamento público destacam o cenário econômico interno.
O mercado financeiro global apresentou movimentações interessantes nesta semana, impulsionadas por fatores geopolíticos e econômicos. O ouro ultrapassou US$ 4.500 a onça, atingindo US$ 4.519,78, refletindo o aumento das tensões entre EUA e Venezuela, além do otimismo quanto a novos cortes de juros pelo Federal Reserve em 2026. Esse avanço do ouro faz parte de uma valorização mais ampla dos metais preciosos como prata e cobre.
Além disso, a Indonésia fechou os detalhes para um acordo tarifário recíproco com os Estados Unidos, que deve ser assinado em breve. O pacto inclui isenções para produtos-chave indonésios e expectativas americanas por acesso a minerais estratégicos.
Nos Estados Unidos, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 4,3% no terceiro trimestre, acima do previsto. Esse aumento foi puxado por gastos robustos dos consumidores, especialmente na compra de veículos elétricos antes do fim de incentivos fiscais. Entretanto, o crescimento apresentou sinais de desaceleração, afetado pelo custo de vida e recente paralisação governamental.
O Japão manifestou preocupação com a desvalorização do iene frente ao dólar, emitindo alerta máximo e avaliando intervenção para conter os movimentos especulativos. A moeda atingiu a maior desvalorização em quase um ano, impactando preços de importação e inflação local.
Na B3, destaque para a Magazine Luiza, que aprovou aumento de capital de R$ 400 milhões com bonificação de ações. A Aegea iniciou processo para possível oferta pública inicial (IPO), mirando oportunidades no mercado de saneamento, especialmente com a privatização da Copasa em Minas Gerais. A Alpargatas teve quedas nas ações após boicote relacionado à campanha publicitária das Havaianas.
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