China apresenta regras para IA que simulam interação humana

China propõe normas para IA que simula humanos, com foco em segurança e ética na interação digital.
27/12/2025 às 18:41 | Atualizado há 13 horas
               
Regulamenta serviços de IA humanóides focados em segurança e ética. (Imagem/Reprodução: G1)

O governo chinês propôs um conjunto de regras para regular ferramentas de inteligência artificial capazes de simular personalidades humanas e interagir emocionalmente com os usuários. Essas normas incluem a obrigação dos provedores de informar sobre os riscos do uso excessivo e monitorar sinais de dependência.

Além disso, as diretrizes determinam a responsabilidade pela segurança durante todo o ciclo de vida dos produtos, com revisões algorítmicas e proteção de dados. Também há restrições quanto ao conteúdo gerado, para evitar riscos à segurança nacional, disseminação de boatos e promoção de violência.

Essa iniciativa faz parte do esforço para acompanhar o avanço acelerado da IA na China, propondo um equilíbrio entre inovação, ética e segurança no uso dessas tecnologias voltadas ao consumidor.

O órgão regulador cibernético da China apresentou um conjunto de sugestões para reforçar a supervisão de serviços de inteligência artificial que simulam personalidades humanas e interagem emocionalmente com os usuários. Essas regras valem para produtos oferecidos ao público no país que usam texto, imagens, áudio, vídeo ou outras formas para reproduzir traços, pensamentos e comunicação semelhantes aos humanos.

A proposta determina que os provedores alertem sobre os riscos do uso excessivo e intervenham quando identificam sinais de dependência nos usuários. Também exige responsabilidade pela segurança em todas as etapas do ciclo de vida dos produtos, incluindo revisão de algoritmos, proteção de dados e da privacidade.

Uma preocupação destacada no documento é o risco psicológico desses serviços. Por isso, os provedores devem monitorar o estado emocional dos usuários, avaliando níveis de dependência e emoções extremas, e tomar ações para ajudar em casos de comportamento viciante.

Além disso, as regras estabelecem limites para o conteúdo gerado, proibindo material que possa ameaçar a segurança nacional, espalhar boatos ou incentivar violência e obscenidade. Essa iniciativa é parte de um esforço do governo chinês para ajustar o avanço acelerado da inteligência artificial voltada ao consumidor, com foco em ética e segurança.

Via g1

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.