O ministro Dias Toffoli, do STF, decidiu que o diretor de fiscalização do Banco Central, Ailton de Aquino Santos, continuará participando da acareação na investigação sobre fraudes no Banco Master. A audiência está marcada para 30 de maio e envolve também outros investigados, como o banqueiro Daniel Vorcaro e ex-dirigentes do Banco de Brasília.
A decisão foi tomada após recurso do Banco Central que questionava a presença do diretor na acareação. Toffoli ressaltou que nem o diretor nem o BC são investigados, mas sua participação é fundamental para esclarecer a negociação de títulos entre bancos, sob supervisão da autoridade monetária.
As investigações sobre o Banco Master avançam no STF devido a menção a um deputado com foro privilegiado. A Polícia Federal apura fraudes que podem chegar a R$ 17 bilhões, envolvendo concessão de créditos falsos e possível tentativa de compra do banco pelo BRB.
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter a participação do diretor de fiscalização do Banco Central, Ailton de Aquino Santos, na acareação da investigação sobre fraudes no Banco Master. A audiência está marcada para a próxima terça-feira (30), no STF, e também ouvirá o banqueiro Daniel Vorcaro, um dos sócios do banco, e o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa.
A decisão de Toffoli foi motivada por um recurso do Banco Central que questionava a presença do diretor na acareação. O ministro destacou que nem o diretor nem o BC são investigados, mas sua participação é de especial relevância para esclarecer os fatos sobre a negociação de títulos entre instituições financeiras, área sob supervisão da autoridade monetária.
Desde o início do mês, a investigação sobre o Banco Master tramita no STF devido à citação de um deputado federal, que tem foro privilegiado na Corte. Em novembro, a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Compliance Zero, que apura a concessão de créditos falsos pelo Banco Master e a possível tentativa de compra da instituição pelo BRB.
As suspeitas apontam para fraudes que podem chegar a R$ 17 bilhões. Além de Vorcaro, são investigados ex-diretores como Luiz Antonio Bull, Alberto Feliz de Oliveira e Angelo Antonio Ribeiro da Silva, além de Augusto Ferreira Lima, ex-sócio do banco. Advogados de Vorcaro negam tentativa de fuga por parte do banqueiro e afirmam que ele está colaborando com as investigações.
Via Money Times