Putin e Trump rejeitam cessar-fogo temporário, diz Kremlin

Putin e Trump não apoiam pausa temporária no conflito, segundo Kremlin. Entenda os motivos e as implicações.
28/12/2025 às 16:01 | Atualizado há 4 horas
               
Putin e Trump rejeitam pressão europeia, diz Kremlin neste domingo. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

O Kremlin informou que os presidentes Vladimir Putin e Donald Trump não apoiam a proposta de um cessar-fogo temporário antes de um acordo formal. Essa postura contraria pressão de europeus e ucranianos que buscam pausa nas hostilidades.

De acordo com o assessor Yuri Ushakov, a conversa telefônica entre os líderes durou mais de uma hora e discutiu os riscos da suspensão, que pode prolongar o conflito. Ambos concordam que a decisão sobre Donbas deve ser mais decisiva para avançar.

A Rússia controla cerca de 90% da região de Donbas e um quinto do território ucraniano. A situação na linha de frente reforça a posição russa nas negociações e mantém o impasse atual do conflito.

O Kremlin comunicou que os presidentes Vladimir Putin e Donald Trump não apoiam a ideia de um cessar-fogo temporário antes de um acordo formal ser firmado. Essa posição contrasta com pressão de europeus e ucranianos para interromper o conflito, apontando que tal pausa poderia prolongar as hostilidades.

De acordo com o assessor de Política Externa do Kremlin, Yuri Ushakov, a ligação telefônica entre Putin e Trump durou 1 hora e 15 minutos, realizada a pedido do presidente norte-americano antes da reunião em Miami com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy.

Ushakov destacou que ambos líderes compartilham a opinião de que a proposta de pausa no combate, apresentada pelos ucranianos e europeus sob justificativas como a preparação de um referendo, pode resultar em mais tensões e atrasar a resolução do conflito.

O assessor indicou que, para o fim das hostilidades, Kiev deve tomar uma decisão “ousada” referente à região de Donbas, área onde a Rússia controla cerca de 90% do território, enquanto a Ucrânia mantém o controle dos 10% restantes. A Rússia reivindica que as forças ucranianas se retirem dessa parcela.

Atualmente, a Rússia domina cerca de um quinto do território ucraniano, e a situação na linha de frente reforça a posição moscovita na negociação.

Via Money Times

Sem tags disponíveis.
Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.