Os preços do petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira, refletindo o avanço em negociações de paz entre Rússia e Ucrânia, além da tensão entre EUA e Venezuela.
O petróleo Brent subiu 2,07%, cotado a US$ 61,49 o barril, enquanto o WTI avançou 2,36%, alcançando US$ 58,08. A movimentação acompanha o cenário geopolítico incerto.
As negociações envolvem garantias de segurança para a Ucrânia e a situação estratégica do Donbas. Paralelamente, os EUA realizaram ação contra uma área na Venezuela usada para carregamento de drogas, intensificando a pressão sobre o governo Maduro.
Os preços do petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira (29), refletindo negociações sobre um possível acordo de paz entre Rússia e Ucrânia, além da tensão entre Estados Unidos e Venezuela. O petróleo Brent para março avançou 2,07%, cotado a US$ 61,49 o barril na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres. Já o West Texas Intermediate (WTI) para fevereiro subiu 2,36%, chegando a US$ 58,08 na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos EUA.
A alta acompanha o cenário geopolítico, em que a guerra na Ucrânia mostra sinais de possível trégua. Em encontro no resort Mar-a-Lago, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declararam avanços nas negociações, especialmente sobre garantias de segurança para a Ucrânia e a situação da região de Donbas.
Zelensky informou que as equipes de ambos os países se reunirão para finalizar os detalhes do acordo, condicionado à aprovação dos líderes dos EUA e europeus. Entretanto, o Kremlin afirmou que a Ucrânia precisa retirar tropas de áreas controladas em Donbas para ter a paz, alertando para possíveis perdas territoriais se o impasse continuar. Moscou também acusou Kiev de um ataque com drones contra a residência presidencial russa, o que a Ucrânia negou, classificando a acusação como pretexto para novos ataques.
No mesmo dia, Trump declarou que os EUA atingiram uma área na Venezuela usada para carregar barcos com drogas, numa operação que marca a primeira ação em solo venezuelano desde o início da pressão contra o governo de Nicolás Maduro. O governo da Venezuela não se pronunciou sobre o incidente.
Via Money Times