Um estudo da Worldpay indica que 40% dos consumidores brasileiros já aceitam delegar compras e decisões financeiras a robôs, indicando uma mudança no comércio digital. A inteligência artificial passa a atuar de forma autônoma, aumentando a eficiência e o custo-benefício para os usuários.
O Brasil se destaca pelo interesse, especialmente das mulheres, e pela cautela relacionada à segurança, com 95% das pessoas preocupadas com fraudes. Mecanismos de proteção e possibilidade de cancelar transações são essenciais para a confiança.
Essa transformação no comércio digital exige equilíbrio entre automação e controle humano, prometendo uma experiência mais segura e eficiente para os consumidores.
Um estudo da Worldpay aponta que 40% dos consumidores brasileiros estão dispostos a delegar compras e decisões financeiras a robôs, sinalizando uma mudança radical no comércio digital. No conceito de Comércio Agêntico, a Inteligência Artificial atua de forma autônoma, passando da função de assistente para tomadora de decisão. Essa transformação indica que o Brasil está entre os mercados mais receptivos a essa inovação.
A pesquisa revelou também que, para 71% dos brasileiros, eficiência e custo-benefício são os principais motivos para aceitar agentes de IA nas compras, seguidos por preços menores e conveniência logística. As primeiras aplicações devem focar em transações frequentes e de baixo valor, como pagamento de contas e compras de supermercado, construindo confiança para operações mais complexas no futuro.
Um diferencial nacional é o maior interesse das mulheres no uso desses agentes, com 46% de aceitação contra 35% dos homens. Isso destaca a importância de desenvolver soluções que atendam às especificidades da jornada de compra feminina, que representa grande parte do consumo doméstico.
Por outro lado, a segurança ainda é um desafio, pois 95% dos brasileiros expressam preocupação com fraudes e compras não autorizadas. Para 64%, mecanismos de proteção e a possibilidade de cancelar transações em até 24 horas são essenciais para confiar no uso da IA. Diferente de outros países, o brasileiro prefere manter o controle e ter suporte humano disponível.
Essa nova fase do Comércio Agêntico promete mudar a forma como o varejo digital opera, exigindo o equilíbrio entre autonomia da IA e o domínio do consumidor para garantir uma experiência segura e eficiente.
Via Forbes Brasil
