O mercado brasileiro se prepara para o último pregão de 2025 com foco na acareação marcada para a tarde desta terça-feira no STF. A audiência aborda supostas irregularidades na tentativa de venda do Banco Master, com depoimentos de importantes figuras do setor financeiro.
Além do caso Banco Master, os investidores aguardam dados econômicos relevantes, como Pnad Contínua e Caged, e o resultado do setor público de novembro. No pregão anterior, o Ibovespa fechou em leve baixa, e o dólar apresentou alta.
Nos mercados internacionais, os olhos estão na ata do Fomc, que influencia as expectativas sobre a política monetária do Federal Reserve. Este contexto traz incertezas e movimentações para o pregão final do ano no Brasil.
O mercado brasileiro se prepara para o último pregão de 2025 com atenção especial à acareação agendada para a tarde desta terça-feira, que faz parte do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre supostas irregularidades na tentativa de venda do Banco Master. O foco da audiência, marcada para as 14h, será a atuação do Banco Central na supervisão e liquidação extrajudicial da instituição.
Participarão da sessão figuras-chave como Daniel Vorcaro, controlador do Banco Master; Paulo Henrique Costa, ex-presidente do Banco de Brasília (BRB); e Ailton de Aquino, diretor de Fiscalização do Banco Central. Eles prestarão depoimento sobre operações que envolvem cerca de R$ 12,2 bilhões em créditos questionados, além das decisões do Banco Central que estão em análise no próprio STF e no Tribunal de Contas da União.
No âmbito do mercado, os investidores também aguardam a divulgação de indicadores econômicos importantes, como os dados da Pnad Contínua e do Caged, bem como o resultado consolidado do setor público referente a novembro. Na última sessão, o Ibovespa fechou em baixa de 0,25%, ficando em 160.490,30 pontos, enquanto o dólar à vista subiu 0,44%, cotado a R$ 5,5689.
Nos mercados internacionais, destaque para a ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), cuja última decisão reduziu juros em 0,25 ponto percentual. A leitura desse documento tende a influenciar as expectativas sobre a política monetária do Federal Reserve nos próximos meses.
Via Money Times
