O mercado de carne bovina em 2026 enfrenta incertezas devido às investigações da China sobre suas importações, que vão até 26 de janeiro. A decisão chinesa sobre possíveis restrições terá grande impacto nas exportações brasileiras.
Se as condições comerciais de 2025 permanecerem, o Brasil pode ampliar suas vendas, incluindo mercados como Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos. Ao mesmo tempo, a oferta interna deve diminuir, o que poderá elevar os preços para o consumidor brasileiro.
Com a redução da carne disponível, a demanda por proteínas alternativas, como frango e embutidos, deve crescer, pressionando seus preços. Exportações desses setores também têm expectativa de crescimento em 2026.
O mercado de carne bovina em 2026 está diante de um cenário ainda incerto devido à continuidade das investigações da China sobre suas importações, que durarão até 26 de janeiro. Segundo o analista Fernando Iglesias, da Safras & Mercado, há dúvidas sobre possíveis medidas restritivas, como cotas, tarifas ou limites para importadores. A decisão chinesa será fundamental para o rumo das exportações brasileiras.
Mesmo com essas incertezas, se as condições comerciais de 2025 permanecerem, e considerando uma possível abertura para Coreia do Sul, Japão e aumento das vendas para os Estados Unidos, o Brasil pode expandir suas exportações de carne bovina em 2026. A expectativa também é positiva para o confinamento, com boa disponibilidade de insumos apesar das possíveis dificuldades na relação de troca.
Por outro lado, o consumidor brasileiro deve se preparar para pagar mais pela carne bovina, pois a oferta interna deve diminuir. A Safras & Mercado projeta uma redução no abate de gado de 41 para 39 milhões de cabeças, reflexo da inversão do ciclo pecuário.
Com menos carne disponível, a demanda por proteínas alternativas, como ovos, frango e embutidos, tende a crescer. Esse aumento pode pressionar os preços desses produtos, já que as exportações desses setores devem bater recordes em 2026. A expectativa é que o frango alcance 5,5 milhões de toneladas, superando as limitações de 2025 causadas pela influenza aviária, e a carne suína também registre alto volume de vendas externas.
Via Money Times