A taxa de desemprego no Brasil alcançou 5,2% no trimestre encerrado em novembro, o menor patamar desde o início da série histórica em 2012, superando as expectativas dos economistas. O número de pessoas ocupadas atingiu 103 milhões, também recorde para o período.
Apesar da taxa básica Selic elevada, o mercado de trabalho brasileiro mostrou resistência, com redução da informalidade para 37,7%. O rendimento médio real dos trabalhadores subiu 1,8%, chegando a R$ 3.574, segundo dados do IBGE.
Especialistas indicam que o controle da inflação e o aumento da renda têm contribuído para a estabilidade do emprego. A previsão é que a taxa de desemprego permaneça abaixo de 6% até o final de 2026, com possibilidade de cair ainda mais em dezembro.
A taxa de desemprego no Brasil atingiu 5,2% nos três meses até novembro, o menor patamar desde o início da série histórica em 2012, segundo dados do IBGE. Esse resultado superou as expectativas dos economistas, que previam uma taxa de 5,4% para o período. No trimestre anterior, o índice havia ficado em 5,4%.
O número de pessoas ocupadas chegou a 103 milhões, marca inédita. Por outro lado, a população em busca de emprego foi a menor da série, com 5,644 milhões. Em paralelo, o rendimento real apresentou alta de 1,8% em relação ao trimestre anterior, alcançando R$ 3.574, um recorde.
O mercado de trabalho demonstra resistência mesmo diante de juros elevados. A taxa básica Selic está em 15% ao ano, o maior índice em duas décadas, com expectativa de corte gradual a partir de março de 2026. Apesar disso, a informalidade recuou para 37,7%, o equivalente a 38,8 milhões de trabalhadores.
Segundo a coordenadora do IBGE, a manutenção dos empregos, o aumento da renda e o controle da inflação, sobretudo nos alimentos, têm ajudado a segurar o mercado. A previsão é que a taxa de desemprego em dezembro possa ficar abaixo de 5%. Economistas também apontam que o cenário deve permanecer firme até o fim de 2026, com o índice mantendo-se abaixo dos 6%.
Via Forbes Brasil
