O açafrão é considerado o tempero mais caro do mundo, extraído manualmente dos estigmas da flor Crocus sativus. Seu processo de produção é muito trabalhoso, demandando a coleta de mais de 150 mil flores para se obter um quilo da especiaria, o que justifica seu alto valor, que pode chegar a R$ 97 mil o quilo.
Com uma coloração vermelha intensa, o açafrão é valorizado não só por seu uso na culinária, mas também pela sua história que remonta a quase 3.500 anos. Originário da região da Síria, sua produção atual é dominada pelo Irã, responsável por 90% do mercado global.
Além do valor gastronômico, o açafrão já foi utilizado como perfume e remédio ao longo da história. Contudo, não há comprovação científica dos efeitos terapêuticos. O alto preço está ligado à dificuldade e escassez da matéria-prima, tornando o açafrão uma das especiarias mais valiosas do mundo.
O tempero mais caro do mundo é o açafrão, derivado dos estigmas da flor Crocus sativus. No varejo, seu preço pode chegar a R$ 97 mil o quilo, muito acima do valor do açafrão-da-terra, conhecido no Brasil e usado frequentemente na culinária, que é bem mais acessível. O processo de produção do açafrão verdadeiro é manual e trabalhoso, exigindo cerca de 40 horas para colher os estigmas de 150 mil flores para formar um quilo da especiaria.
A aparência do açafrão é caracterizada pela cor vermelha intensa dos estigmas desidratados, embora pareça palha. Essa raridade se deve à necessidade de colher à mão cada estigma pegajoso, tornando a produção limitada e custosa.
Esse tempero tem uma história que remonta a quase 3.500 anos, quando foi domesticado provavelmente a partir de uma variedade selvagem na Síria. Desde então, sua popularidade se espalhou por diversas partes do mundo, sobretudo pela Eurasia, Norte da África, América do Norte e Oceania. Atualmente, o Irã é responsável por cerca de 90% da produção mundial.
Além do uso culinário, o açafrão já foi aplicado como perfume, pigmento e até remédio, embora não existam provas científicas concretas sobre seus efeitos terapêuticos. Registros históricos indicam que figuras como Cleópatra e Alexandre, o Grande, já utilizavam esse tempero para fins cosméticos e medicinais.
O alto valor do açafrão está associado à dificuldade de produção e à escassez da matéria-prima, o que faz dessa especiaria uma das mais valiosas do mercado global.
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