Astrônomos observam pela primeira vez uma superquilonova, explosão dupla entre estrelas

Astrônomos identificam pela primeira vez uma superquilonova, fenômeno raro de explosão dupla em estrelas distante 1,3 bilhão de anos-luz.
30/12/2025 às 16:41 | Atualizado há 13 horas
               
A descrição destaca um fenômeno cósmico único, distinto de supernovas e quilonovas, que pode representar uma nova categoria de explosão no universo, ainda em estudo pela comunidade científica. (Imagem/Reprodução: Super)

Astrônomos detectaram pela primeira vez uma superquilonova, uma rara explosão dupla iniciada pela colisão de duas estrelas de nêutrons, seguida por uma supernova. O evento chamado AT2025ulz ocorreu a cerca de 1,3 bilhão de anos-luz da Terra, e foi captado por ondas gravitacionais.

A explosão iniciou com uma luz avermelhada ligada à formação de elementos pesados, seguida de uma mudança no brilho para tons azuis, característica de material quente e ionizado. Esse comportamento inédito levou à criação da categoria “superquilonova” para explicar a sequência dupla de explosões.

Essa descoberta amplia a compreensão sobre a morte de estrelas e a origem de elementos no universo, abrindo novas frentes para pesquisas em astrofísica sobre eventos cósmicos extremos.

Pela primeira vez, astrônomos podem ter identificado uma superquilonova, um tipo raro de explosão cósmica dupla. Esse fenômeno começou como uma quilonova, que ocorre quando duas estrelas de nêutrons colidem, mas depois apresentou sinais típicos de uma supernova, uma explosão causada pela morte de uma estrela massiva.

O evento, chamado AT2025ulz, foi detectado em 18 de agosto de 2025 após a captação de ondas gravitacionais que indicaram a fusão de dois objetos superdensos a aproximadamente 1,3 bilhão de anos-luz da Terra. Pouco depois, telescópios registrados uma explosão luminosa avermelhada, característica da criação de elementos pesados como ouro e urânio.

Após alguns dias, o brilho mudou para tons azuis, típicos de material quente e ionizado, sugerindo a abertura de uma segunda fase de explosão, mais semelhante a uma supernova. Esse comportamento não se encaixa nos modelos tradicionais e levou os pesquisadores a proporem a categoria “superquilonova” para eventos que combinam as duas explosões.

Estudos indicam que a estrela que explodiu pode ter dado origem a duas estrelas de nêutrons próximas, produzindo uma sequência dupla de explosões. Outra possibilidade é que uma explosão inicial tenha desencadeado a formação de uma segunda estrela densa, gerando as duas fases do fenômeno.

Essa descoberta amplia o entendimento sobre a morte estelar e a produção de elementos pesados no universo, oferecendo um novo campo para a pesquisa astronômica sobre eventos cósmicos extremos.

Via Super

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