O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, avalia que o resultado do Caged de 2025 será positivo e relevante, apesar dos desafios causados pelos juros altos e desaceleração econômica.
Ele destaca que a política de juros não é definida apenas pelo Banco Central, ressaltando a importância do Conselho Monetário Nacional na definição das taxas e expressa interesse em participar desse debate para ajudar na formulação das melhores políticas.
Marinho demonstra otimismo em relação à geração de empregos formais, prevendo continuidade de bons resultados no mercado de trabalho para 2026, com equilíbrio entre controle da inflação e estímulo econômico.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, avaliou que o resultado do Caged de 2025 será positivo e não deve ser desprezado pelo governo. Em coletiva na terça-feira (30), ele destacou os desafios impostos pelos juros altos, que têm desacelerado o crescimento econômico, embora reconheça a importância de controlar a inflação.
Marinho ressaltou que a definição das taxas de juros não é exclusiva do Banco Central, mas também está ligada às diretrizes do Conselho Monetário Nacional (CMN). Ele manifestou interesse em participar do CMN, junto com o ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, para auxiliar na avaliação dessas políticas.
Sobre o Caged de 2025, o ministro não divulgou números finais, mas demonstrou otimismo em relação às vagas formais de emprego que o país deve abrir, além de prever um resultado positivo para 2026, independentemente dos debates eleitorais em curso.
A leitura feita por Luiz Marinho indica uma preocupação com o equilíbrio entre o combate à inflação e o estímulo à economia. Segundo ele, a desaceleração economicamente observada desde maio reforça o papel dos juros como um fator significativo nesse cenário.
O ministro entende que a continuidade dos bons resultados no mercado de trabalho depende de um conjunto de fatores, incluindo a atuação conjunta das políticas econômicas para assegurar estabilidade e geração de empregos formais.
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