Ibovespa em 2025: Cogna lidera alta de quase 240% e lista dos maiores ganhos e perdas

Conheça os principais ganhadores e perdedores do Ibovespa em 2025, com destaque para alta de quase 240% da Cogna.
30/12/2025 às 18:42 | Atualizado há 10 horas
               
Descrição está incompleta, falta detalhamento sobre o que marcou o ano e desempenho do Ibovespa. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

Em 2025, o Ibovespa valorizou cerca de 33,95%, fechando o ano em 161.125,37 pontos, seu melhor desempenho em nove anos. O dólar entrou em queda de 11,18%, influenciado pela desaceleração econômica e queda da inflação, favorecendo ações cíclicas.

A Cogna (COGN3) se destacou com alta de quase 240%, impulsionada por resultados sólidos e maior geração de caixa no setor educacional. Outras ações como Axia Energia, Cyrela e BTG Pactual também tiveram ganhos expressivos.

Por outro lado, empresas como Raízen enfrentaram quedas significativas devido a endividamento e desafios operacionais. O mercado brasileiro em 2025 passou por ajustes importantes, com valorização do índice e volatilidade setorial.

Em 2025, o Ibovespa deu a volta por cima, valorizando cerca de 33,95% e fechando o ano em 161.125,37 pontos, alcançando seu melhor desempenho em nove anos. Já o dólar à vista caiu 11,18%, encerrando o período a R$ 5,4890, a maior queda anual desde 2016. Este cenário foi impulsionado pela queda da inflação e sinais de desaceleração econômica, que favoreceram ações cíclicas, enquanto empresas de commodities sofreram com a desvalorização do dólar.

O destaque positivo em ações ficou com a Cogna (COGN3), que saltou quase 240% em um ano de resultados consistentes, especialmente pela maior geração de caixa no setor de educação e desalavancagem. O BTG Pactual ressaltou a recuperação sólida e a melhora nos fluxos de caixa da companhia. A educacional encerrou 2024 com lucro líquido e já distribuiu dividendos, além de ter fechado o capital da sua divisão de educação básica, a Vasta.

Outras ações que tiveram alta relevante incluem Axia Energia ON (AXIA3) com 105,23%, Cyrela ON (CYRE3) com 97,86%, e BTG Pactual units (BPAC11) com 97,15%. No lado oposto, a pior queda ficou com Raízen ON (RAIZ4), recuando 62,5%, pressionada pelo endividamento e problemas operacionais relacionados ao clima. A empresa vendeu ativos para reduzir a alavancagem, levantando mais de R$ 3 bilhões e encerrou sua joint venture com a FEMSA nas lojas OXXO.

Essas movimentações refletem um ano de reajustes significativos no mercado brasileiro, marcado pela valorização do índice e a volatilidade em setores específicos.

Via Money Times

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.