Como foi o ano do bitcoin e das criptomoedas: do recorde à queda do mercado

Confira o desempenho do bitcoin e outras criptomoedas em um ano de altos e baixos no mercado digital.
31/12/2025 às 07:41 | Atualizado há 9 horas
               
Bitcoin e criptomoedas: emoções intensas em um ano de altos e baixos. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

O ano foi de grandes oscilações para as criptomoedas, com o bitcoin começando em US$ 93 mil, chegando a US$ 125 mil em outubro e terminando abaixo dos US$ 90 mil. Enquanto isso, o BNB valorizou 22%, mas outras moedas como Solana, Cardano e Dogecoin tiveram perdas significativas.

O mercado viu mudança na composição dos investidores, com maior presença institucional, o que pressionou a oferta no varejo e influenciou os preços. Também houve impacto de fatores externos, como a guerra tarifária e a situação econômica nos EUA.

Destaque para o avanço na tokenização de ativos, com projetos como o ReitBZ do BTG Pactual e movimentação de US$ 17 bilhões em bens tokenizados. O setor deve crescer nas próximas iniciativas envolvendo títulos públicos e ações.

O ano foi marcado por grandes oscilações para quem investe em criptomoedas. O bitcoin (BTC), principal moeda digital, iniciou janeiro em US$ 93 mil, atingiu pico de US$ 125 mil em outubro, e terminou dezembro abaixo dos US$ 90 mil, encerrando o período com queda aproximada de 5%. Enquanto isso, o BNB (Binance Coin) apresentou valorização de 22%, impulsionada pelo crescimento da demanda na blockchain da Binance.

Por outro lado, outras criptomoedas sofreram baixas expressivas: solana (SOL) caiu cerca de 33%, cardano (ADA) registrou redução de 58%, e dogecoin (DOGE) caiu 60%, segundo dados do Coin Market Cap. Apesar desse cenário de preços voláteis, especialistas apontam que o ano foi fundamental para a consolidação do ecossistema digital.

O mercado de criptomoedas viveu uma mudança importante na composição de investidores. Houve uma troca de mãos dos investidores de varejo para institucionais, que passaram a adquirir ativos maiores por meio de fundos tradicionais e ETFs. Esse movimento contribuiu para escassez de moedas no varejo, pressionando os preços.

Além disso, a presença crescente de Treasury Companies focadas na acumulação de criptoativos reforçou essa dinâmica. Contudo, fatores externos, como a guerra tarifária e a economia fraca dos EUA, afetaram as perspectivas de corte de juros, impactando o desempenho geral das criptomoedas.

Outro destaque do ano foi o avanço na tokenização de ativos. Projetos como o ReitBZ, do BTG Pactual, ilustram o amadurecimento das narrativas que envolvem tokenização de bens reais, movimentando hoje cerca de US$ 17 bilhões em ativos tokenizados, segundo o DeFi Llama. Espera-se crescimento nessa área com iniciativas envolvendo títulos públicos e ações.

Via Money Times

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.