Mecânico da Voepass revela problemas na manutenção do avião que caiu em agosto de 2024

Problemas na Voepass: Mecânico revela falhas na manutenção do avião que caiu. Denúncias de irregularidades e falta de suporte. Confira agora!
16/03/2025 às 21:34 | Atualizado há 4 meses
Problemas na Voepass
Anac suspende operações de aérea envolvida em trágico acidente em Vinhedo (SP). (Imagem/Reprodução: G1)

Na última semana, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinou a suspensão das operações da Voepass, companhia aérea marcada pela tragédia de 9 de agosto de 2024, em Vinhedo (SP), que resultou na morte de 62 pessoas. A medida foi motivada por relatos de **problemas na Voepass** e irregularidades na manutenção das aeronaves, levantando sérias questões sobre a segurança operacional da empresa.

O acidente com o ATR-72-500, que vitimou dezenas de pessoas, teve como causa preliminar a formação excessiva de gelo e falhas nos sistemas de degelo, conforme apontado pelo Cenipa. A aeronave não realizou o procedimento de desgelo recomendado e os sistemas de proteção não funcionaram corretamente, culminando na perda de sustentação e na queda em “parafuso chato”.

Um mecânico da Voepass, em entrevista exclusiva, revelou um cenário preocupante de falta de suporte à manutenção, com escassez de materiais, componentes e ferramentas. Segundo ele, a empresa negligenciava os avisos sobre as condições precárias das aeronaves, inclusive do avião que caiu, forçando a equipe a mantê-las em operação.

Após o acidente, a situação na manutenção não apresentou melhoras, de acordo com o mecânico, que relatou a prática irregular de “canibalização” de aviões parados para fornecer peças às aeronaves em uso. Imagens obtidas mostram aeronaves cobertas por lonas em um matagal, supostamente para ocultá-las da fiscalização da Anac.

A Voepass, em nota, defende que a segurança sempre foi sua prioridade e que o relatório preliminar do Cenipa atestou a certificação válida da aeronave e o funcionamento de seus sistemas. A empresa alega que a reutilização de componentes é legal quando há certificação e rastreabilidade adequadas e nega as denúncias de irregularidades e burla às fiscalizações.

As denúncias de um mecânico da Voepass lançam luz sobre os **problemas na Voepass**, levantando sérias questões sobre a segurança das operações da empresa. Segundo o profissional, a falta de suporte à manutenção era uma constante, com escassez de materiais, componentes e ferramentas.

Ainda de acordo com o mecânico, a empresa não dava importância aos avisos sobre as condições precárias das aeronaves, colocando-as em operação mesmo com falhas. Ele revelou que o avião que caiu em Vinhedo já apresentava diversos problemas na Voepass e que a equipe de manutenção era pressionada a mantê-lo voando.

A “canibalização” de aviões parados para fornecer peças às aeronaves em uso, prática admitida pela Voepass, era realizada de forma irregular, segundo o mecânico. Ele também denunciou que aeronaves foram escondidas da fiscalização da Anac, cobertas por lonas em um matagal.

A Voepass se manifestou sobre os problemas na Voepass e alega que a segurança sempre foi sua prioridade e que o relatório preliminar do Cenipa atestou a certificação válida da aeronave e o funcionamento de seus sistemas. A empresa também nega as denúncias de irregularidades e burla às fiscalizações. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) segue investigando os **problemas na Voepass** e as denúncias para determinar as responsabilidades e definir as medidas cabíveis.

Via Fantástico