Casagrande desmente ciúmes na base aliada e destaca a inserção natural do PSB na reforma do secretariado do ES

Reforma no secretariado do ES: Casagrande desmente ciúmes entre partidos aliados e explica mudanças na equipe. Saiba mais!
04/02/2025 às 18:21 | Atualizado há 5 meses
Reforma no secretariado do ES
Reforma no secretariado do ES

O governador Renato Casagrande (PSB) afirmou que não há ciúmes entre os partidos aliados em relação à representatividade do PSB no governo. Com a chegada do ex-prefeito Victor Coelho (PSB), o número de socialistas no primeiro escalão chega a oito. Casagrande declarou, durante coletiva de imprensa na Assembleia, que todos os partidos estão representados no governo. Ele defendeu os membros do PSB na gestão, destacando suas qualificações técnicas e longa experiência ao seu lado.

A Reforma no secretariado do ES envolve uma série de mudanças. Além de Victor Coelho, outros socialistas ocupam cargos importantes. São eles: Tyago Hoffmann (Saúde), Valésia Perozini (Chefe de Gabinete), Bruno Lamas (Ciência e Tecnologia), Jacqueline Moraes (Mulheres), Fábio Damasceno (Mobilidade), Nara Borgo (Direitos Humanos) e Ricardo Iannotti (Recuperação do Rio Doce).

Em 2022, durante a campanha de reeleição, Casagrande estabeleceu um acordo com os partidos aliados para a composição do governo. A princípio, os maiores partidos indicariam apenas um nome para o secretariado. Entretanto, algumas legendas possuem dois secretários, por escolha pessoal do governador, e não por cota partidária. Um exemplo disso são Júnior Abreu (PDT), chefe da Casa Civil, e Emanuela Pedroso (Podemos), secretária de Governo.

Casagrande já anunciou mudanças no secretariado desde o final do ano passado, visando as eleições de 2026. O objetivo é fortalecer alianças para seu projeto político, que prioriza sua candidatura ao Senado e a de Ricardo Ferraço (MDB) ao governo. Quatro mudanças significativas já ocorreram: a inclusão de correligionários do PSB na disputa à Câmara Federal (Tyago e Victor), a reconciliação com o PP (com a troca na Secretaria de Desenvolvimento Urbano – Marcus Vicente por Marcos Aurélio), e a entrada de Sergio Vidigal (PDT) no governo.

Casagrande confirmou que mais mudanças na equipe estão por vir. Ele espera concluir essas alterações em breve. O Podemos ainda precisa indicar um nome para o secretariado, mas as negociações ainda não chegaram a um consenso. A indicação do deputado federal Gilson Daniel foi rejeitada, não por ele próprio, mas devido à vaga de suplente na Câmara Federal que isso abriria para o Coronel Ramalho (PL), ex-secretário da Segurança e candidato a prefeito de Vila Velha pela oposição a Casagrande.

A mudança no Turismo, com a saída de Philipe Lemos (PDT) e a entrada de Victor Coelho (PSB), foi justificada por Casagrande como uma questão política. Segundo o governador, essa decisão se deu em função do término dos mandatos dos prefeitos e da necessidade de fortalecer o governo estadual politicamente. Ainda não há informações sobre o futuro de Philipe Lemos na gestão.

Via Folha Vitória

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