A corretora de imóveis Adriana Felisberto Pereira, 36 anos, irá a Júri popular por atropelamento. A decisão foi tomada pela juíza Mônica da Silva Martins, da 1ª Vara Criminal de Vitória. Ainda não há data definida para o julgamento. Adriana é acusada de homicídio qualificado pela morte da estudante Luísa da Silva Lopes. O acidente ocorreu em 15 de abril de 2022 na Orla de Camburi.
A denúncia relata que Adriana, dirigindo um GM Onix, atropelou Luísa. Ela estava acima da velocidade permitida, sob influência de álcool e medicamentos controlados. A vítima foi arremessada a 40 metros do impacto. De acordo com a acusação, Adriana e sua irmã consumiram álcool em dois estabelecimentos antes do acidente.
Segundo a denúncia, elas estavam em um restaurante no Jardim Camburi e depois em um bar na Praia do Canto, ingerindo cerveja e vodka. Após deixarem o bar, Adriana conduziu o veículo em direção à Serra. Na Avenida Dante Micheline, sentido Jardim Camburi, ocorreu o atropelamento. A velocidade do carro era de aproximadamente 72 km/h, em local com limite de 60 km/h.
Adriana está em liberdade, aguardando o júri. Seu advogado, Jamilson Monteiro, afirma que ainda não foi intimado oficialmente. Ele pretende recorrer da decisão, alegando que o caso se enquadra, no máximo, em homicídio culposo na direção de veículo automotor. Ele argumenta contra a acusação de dolo eventual.
O caso envolve Júri popular por atropelamento com acusações graves. A tragédia resultou na morte de uma jovem ciclista. A responsabilidade da corretora será analisada pelo júri. Detalhes do acidente e o histórico de consumo de álcool da acusada serão elementos-chave no processo. O desfecho dependerá da análise das provas apresentadas em juízo. A família da vítima aguarda justiça.
Via eShoje