Data center na Lua: empresas inovam no armazenamento de dados espaciais

Data center na Lua: saiba como essa inovação garante segurança e resiliência para armazenamento de dados, com soluções de energia solar e resfriamento natural. Descubra mais!
06/02/2025 às 12:08 | Atualizado há 4 meses
Data center na Lua
Data center na Lua

A Flexential, empresa de soluções para data centers, e a Lonestar Data Holding Inc., especializada em infraestrutura lunar, anunciaram uma parceria para o projeto Freedom. Este projeto ambicioso visa construir o primeiro data center na Lua. O lançamento está previsto para ocorrer a bordo de um foguete SpaceX Falcon 9, como parte de uma missão da Intuitive Machines.

Essa iniciativa representa um avanço significativo na tecnologia de armazenamento de dados. As empresas argumentam que um data center na Lua oferece vantagens consideráveis. A principal delas é a eliminação da dependência de recursos terrestres, como energia elétrica. Além disso, a localização lunar aumenta a resiliência e a confiabilidade do sistema.

Os data centers espaciais também oferecem uma solução para proteção contra desastres de grande porte. Eventos como terremotos, furacões ou conflitos armados, que podem afetar instalações terrestres, não representam ameaça à infraestrutura lunar. Um data center na Lua garante a segurança de informações essenciais. O comunicado oficial da Flexential destaca o objetivo de fornecer resiliência, recuperação de desastres e serviços de processamento de borda para clientes corporativos e governamentais.

O sistema Freedom, diferente dos centros de armazenamento tradicionais, utiliza energia solar e resfriamento natural. Emprega unidades de estado sólido (SSDs) e um processador de borda Field Programmable Gate Array (FPGA). A localização espacial também confere vantagens legais, pois os ativos são protegidos por leis internacionais e vinculados juridicamente ao país de lançamento. Isso oferece benefícios adicionais para agências governamentais.

Em outra missão, um módulo de pouso lunar transportou tokens e dados históricos codificados em DNA sintético pela Iridia. Protegidos pela nanotecnologia da Iridia e pelo ambiente lunar estável, esses dados podem durar milênios. A Iridia colaborou com a Arweave, um protocolo de código aberto para armazenamento permanente de dados, e a ASI Alliance (SingularityNET, Fetch.ai e Ocean Protocol) nesta iniciativa. Os tokens ASI (FET) serão armazenados em uma Carteira Molecular da Iridia. Criptomoedas foram incluídas nas carteiras antes do lançamento. Após o pouso, as chaves públicas serão disponibilizadas online.

Via Forbes Brasil

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.