YouTube remove ‘identidade de gênero’ da lista de discursos de ódio proibidos

Mudanças no YouTube sobre identidade de gênero em discurso de ódio geram debates e repercussão na comunidade.
07/04/2025 às 10:41 | Atualizado há 4 meses
YouTube e identidade de gênero
Alterações no site levantam dúvidas; empresa afirma que mudanças são apenas estéticas. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)

Após a mudança na administração nos Estados Unidos, o YouTube e identidade de gênero se tornaram um tema sensível. Recentemente, o YouTube atualizou suas políticas de moderação de conteúdo, removendo a expressão “identidade de gênero” da sua lista de temas protegidos contra discurso de ódio. Essa alteração significa que a plataforma não mais categoriza automaticamente conteúdos relacionados à identidade de gênero como discurso de ódio, o que levanta discussões sobre a proteção de certos grupos na plataforma.

Anteriormente, o YouTube possuía uma política que explicitamente protegia a “identidade e expressão de gênero”. Essa proteção significava que vídeos ou comentários que violassem essa diretriz poderiam enfrentar sanções. A remoção dessa categoria da lista de discursos de ódio pode impactar a forma como a plataforma lida com conteúdos que abordam questões de gênero, potencialmente diminuindo a proteção a criadores e usuários que discutem ou se identificam com diferentes identidades de gênero.

Com a alteração na política, conteúdos que antes seriam moderados sob a alegação de discurso de ódio contra a identidade de gênero agora podem permanecer na plataforma. Essa mudança pode influenciar o debate público sobre questões de gênero no YouTube, permitindo a disseminação de opiniões que antes seriam consideradas ofensivas ou discriminatórias. A decisão do YouTube destaca a complexidade de equilibrar liberdade de expressão e proteção contra discursos de ódio em plataformas digitais.

A remoção da “identidade de gênero” da lista de temas protegidos contra discurso de ódio pelo YouTube sinaliza uma mudança na abordagem da plataforma em relação a esse tema. As implicações a longo prazo dessa alteração ainda estão sendo avaliadas, mas é certo que a decisão reacende o debate sobre o papel das plataformas de mídia social na moderação de conteúdo e na proteção de grupos minoritários.

Via TecMundo

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.