A manipulação de jogos de futebol é um problema sério que afeta a integridade do esporte. Recentemente, a Polícia Civil de Goiás deflagrou a “Operação Jogada Marcada”, que cumpriu mandados em seis estados, incluindo o Espírito Santo. O objetivo foi desmantelar um esquema criminoso de manipulação de jogos de futebol. A operação resultou na prisão de sete pessoas envolvidas, incluindo um ex-árbitro, um ex-presidente de clube e aliciadores.
A ação da Polícia Civil de Goiás, com o apoio da Polícia Civil do Espírito Santo, prendeu um homem de 49 anos em Cariacica, ES. Ele é acusado de aliciar jogadores para o esquema. As investigações revelaram que os criminosos usavam um grupo de WhatsApp chamado “Arbitragem da Propina” para coordenar as ações.
A investigação teve início em 2023, após uma denúncia do então presidente do Goianésia, Marco Antônio Maia. Ele relatou ter sido procurado por um aliciador que oferecia R$ 1 milhão para que o time participasse do esquema. Maia receberia R$ 300 mil pela intermediação.
O delegado Eduardo Gomes afirmou que o preso em Cariacica estava envolvido na manipulação de resultados de jogos de futebol em outros estados. As investigações confirmaram a atuação do grupo em várias regiões do país, visando times menores, onde a corrupção é facilitada pela falta de recursos financeiros.
A “Operação Jogada Marcada” também prendeu o ex-árbitro D’Guerro Batista Xavier, em João Pessoa, Paraíba. Ele já havia sido afastado da arbitragem profissional em 2018, durante a Operação Cartola, que investigou fraudes no futebol paraibano.
As fraudes investigadas pela Polícia Civil de Goiás movimentaram cerca de R$ 11 milhões por meio de apostas ilegais. A operação cumpriu 16 ordens judiciais em seis estados, visando jogadores, treinadores e dirigentes de clubes envolvidos no esquema de manipulação de jogos de futebol.
Este caso ressalta a importância do combate à corrupção no esporte e a necessidade de investigações rigorosas para garantir a integridade das competições. As autoridades seguem investigando para identificar todos os envolvidos e responsabilizá-los por seus atos.
Via Folha Vitória