Rafael Menin, co-CEO da MRV, demonstra otimismo quanto à recuperação de vendas da MRV e à geração de caixa para o segundo trimestre de 2025. A prévia operacional da empresa, divulgada recentemente, indicou uma desaceleração, resultado da interrupção temporária de programas estaduais de habitação, que afetou a transferência de vendas para financiamentos bancários.
Menin expressou sua confiança em relação ao futuro. Ele acredita que haverá um crescimento orgânico nas vendas e que as unidades reportadas apresentarão uma geração de caixa significativamente diferente no segundo trimestre.
Apesar do crescimento de 81% nos lançamentos da MRV no primeiro trimestre, totalizando R$ 2,8 bilhões em valor geral de vendas (VGV), as vendas líquidas tiveram uma desaceleração, com um aumento de apenas 2% na mesma base de comparação. A velocidade de vendas (VSO) atingiu 25%, representando uma retração de 8 pontos percentuais em relação ao ano anterior.
O co-CEO explicou que a paralisação dos programas em três estados entre dezembro e fevereiro impediu a transferência de 1.400 unidades, impactando negativamente as vendas líquidas em mais de R$ 300 milhões e a geração de caixa em R$ 100 milhões. Menin também enfatizou a importância dos programas regionais e das políticas habitacionais para a baixa renda na resolução de problemas sociais.
Ele acredita que o novo ciclo, impulsionado pela safra iniciada no ano anterior, será o melhor da história da MRV. Há uma expectativa que o desempenho futuro supere o passado. A empresa está focada em capitalizar sobre as novas oportunidades e superar os desafios enfrentados.
A recuperação de vendas da MRV é vista como crucial para o crescimento sustentável e a melhoria da sua performance financeira. A empresa continua a monitorar o cenário econômico e político, adaptando suas estratégias para maximizar os resultados e garantir a entrega de valor aos seus stakeholders.
Via InfoMoney
