A dificuldade em encontrar bons profissionais para manutenção, seja em casa ou em empresas, é algo comum. Imagine o desafio para grandes empresas: o problema se agrava exponencialmente. João Vitor Moraes, ex-sócio do Coco Bambu, enfrentou essa situação em 2012 e buscou uma solução inovadora.
Ele idealizou uma Plataforma de manutenção B2B que conectasse prestadores de serviço a empresas. A plataforma não apenas faria a conexão, mas também monitoraria o andamento do serviço em tempo real, garantindo qualidade e cumprimento dos requisitos. Um diferencial seria a criação de um banco de dados de profissionais avaliados pelos próprios clientes.
Em 2016, Moraes deixou o Coco Bambu para se dedicar totalmente ao projeto. Com a ajuda de um técnico, ele lançou a Trílogo, uma ferramenta de gestão de obras. O crescimento, no entanto, enfrentou desafios.
A pandemia impactou o projeto, mas também acelerou a adoção de soluções tecnológicas. Esse período foi crucial para a empresa atrair um fundo de venture capital da família Melzer. Com isso, a Trílogo expandiu, atendendo clientes em outros países.
Atualmente, a plataforma atende o mercado B2B, com 7 mil prestadores de serviço. Empresas como Localiza, Sicredi, SmartFit e BlueFit utilizam a Trílogo. O modelo de crescimento se baseia na expansão orgânica, impulsionada pelos próprios clientes.
A cooperativa de crédito Sicredi, além de cliente, tornou-se um parceiro importante. A parceria visa educar financeiramente os prestadores, incentivando a formalização de negócios. Com 100 funcionários, a empresa projeta tornar-se um grande marketplace de serviços e, futuramente, realizar um IPO.
Embora a ideia inicial tenha sido comparada a um “Tinder de serviços”, Moraes afirma que sua inspiração é o Mercado Livre: um sistema fechado e integrado. A Trílogo pretende se consolidar como um grande marketplace de serviços ainda este ano.
Via InfoMoney
