O **Google** enfrenta um momento crucial com o julgamento em Washington, onde autoridades antitruste dos EUA buscam **acabar com monopólio de busca nos EUA**. A gigante da tecnologia pode ser forçada a vender o navegador Chrome, visando restaurar a competição no mercado de mecanismos de busca online. Essa ação segue duas vitórias legais do Departamento de Justiça contra o Google, incluindo a decisão de que a empresa monopoliza a pesquisa.
Após uma vitória judicial na Virgínia, onde o Google foi considerado um monopólio ilegal na tecnologia de publicidade, o julgamento atual tem o potencial de remodelar a internet, impactando a posição do Google como principal portal de informações online. A empresa planeja recorrer de qualquer decisão final desfavorável.
A executiva do Google, Lee-Anne Mulholland, expressou preocupação em comunicado, argumentando que as propostas do Departamento de Justiça (DOJ) ignoram a cautela recomendada pela Suprema Corte dos EUA em relação a medidas antitruste. O juiz distrital Amit Mehta supervisionará o julgamento, que deve durar três semanas.
O Departamento de Justiça e uma coalizão de 38 procuradores-gerais estaduais propõem medidas para abrir o mercado de busca e beneficiar novos concorrentes. Entre as propostas, está o fim dos acordos exclusivos em que o Google paga bilhões anualmente a empresas como a Apple para ser o mecanismo de busca padrão em dispositivos.
Além disso, o Google pode ser obrigado a licenciar resultados de pesquisa para concorrentes e, em casos extremos, vender o sistema operacional Android se outras medidas falharem em restaurar a competição. O desfecho deste julgamento poderá ditar o futuro da concorrência no setor de tecnologia.
Este cenário surge após o Google ser processado em US$6,6 bilhões no Reino Unido, também relacionado a alegações de abuso de posição dominante no mercado de pesquisas online, intensificando o escrutínio regulatório sobre as práticas da empresa em diferentes jurisdições.
Via InfoMoney
