O Super Bowl 2025, que acontece neste domingo, é muito mais que uma partida de futebol americano. Ele define o campeão da NFL, com Kansas City Chiefs e Philadelphia Eagles disputando o título. Mas também é um gigante evento publicitário, e a final de uma das ligas esportivas mais lucrativas do mundo.
Patrocinadores desembolsam US$ 8 milhões por apenas 30 segundos de comerciais durante os intervalos. Estima-se que a receita com publicidade chegue a US$ 680 milhões em 2025, baseado em dados de anos anteriores. Essa alta demanda se explica pela enorme audiência televisiva, com 120 milhões de espectadores na transmissão de 2024 pela CBS nos EUA.
A NFL, estruturada como uma liga, divide igualmente a receita nacional entre seus 32 times. Cada equipe recebeu US$ 402,3 milhões em 2024, segundo dados do Green Bay Packers. O total da receita da liga foi de US$ 12,87 bilhões. Embora não seja divulgada a participação específica do Super Bowl, sua contribuição financeira é certamente significativa.
Ingressos para o Super Bowl 2025 não são baratos. Os mais acessíveis custaram cerca de US$ 3.400, enquanto a média foi de US$ 7.600. No Superdome, com capacidade para 73 mil pessoas, a receita com ingressos poderia variar entre US$ 248,2 milhões (preço mínimo) e US$ 554,8 milhões (preço médio).
O evento atrai grandes artistas para o halftime show, um dos shows mais importantes da TV mundial. Michael Jackson, Prince, Madonna e Beyoncé já se apresentaram no intervalo da partida. Apesar da grande visibilidade, os artistas costumam receber cachês modestos. Usher, por exemplo, teria recebido o mínimo do sindicato (US$ 671) em 2024, mais US$ 1.800 pelos ensaios, segundo a Sports Illustrated. A NFL justifica dizendo que a exposição para milhões justifica o baixo cachê, mas o show pode custar até US$ 15 milhões.
A NFL paga US$ 171 mil a cada membro do time vencedor em 2025, e US$ 96 mil para os jogadores do time perdedor. A liga também detém um contrato milionário para direitos de transmissão, avaliado em cerca de US$ 111 milhões por temporada (CBS, NBC, Fox e ESPN se revezam na transmissão de 2023 a 2033).
Via InfoMoney